Walkiria Ribeiro, Rejane em Fuzuê, falou sobre os últimos capítulos da novela das 7 e a sua ligação com a personagem direto do Sambódromo Marquês de Sapucaí
Walkiria Ribeiro conversou com a Contigo!, entregou o futuro de Rejane Miranda e alertou mulheres. Durante o bate-papo exclusivo, direto da Marquês de Sapucaí, a atriz da Globo falou sobre a reta final da trama e fez um balanço sobre a personagem. A relação com Maria Navalha (Olívia Araújo) e a ligação com o Carnaval, também não passaram batido. Na novela das 7, foi amante de Nero (Edson Celulari) e a mais famosa garota-propaganda da Fuzuê, encarnando a Carmen Miranda dos anúncios.
"Rejane é uma mulher 50+ e dentro da história ela está em busca do seu próprio eu. Porque ela ficou muitos anos carregando essa marca de ser a Rainha da Fuzuê e ela parou de viver a vida. No começo da novela tinha um amor platônico pelo Edson [Celulari] e ela se descobriu. Então vocês agora, nos últimos capítulos, vão ver essa autodescoberta da Rejane. Quem sabe ela reencontra o verdadeiro amor, né? Pra mim, Walkiria, o que fica é que as mulheres precisam aprender a se amar mais", disparou Walkiria Ribeiro.
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"A gente está passando por um momento onde 4 mulheres morrem a cada 1 minuto no Brasil. Isso tem que parar! A gente precisa se amar mais. Só se amando mais a gente vai poder enxergar que esse cônjuge, esse 'companheiro' não serve porque precisamos ser amadas. Então acho que é isso que fica pra mim e espero que alcance tantas outras mulheres. Desejo que elas comecem a se reconhecer, se amar, para procurar um parceiro que realmente que as ame, respeite, admire. É isso!", completou a atriz esbanjando carisma no Camarote do King. Ruan Aguiar (Merreca), Clayton Nascimento (Caíto) e Jéssica Cores (Olívia) também marcaram presença no espaço privilegiado. Os atores foram convidados pelo relações públicas Rafa Ferrah.
"Agora elas já retomaram, já lavaram a roupa suja e estão mais amigas. Eu acho que é uma representatividade das mulheres, porque você sabe, socialmente as mulheres parecem que foram criadas para competir. Maria Navalha e Rejane elas fazem realmente essa contramão, unidas são mais fortes e sobretudo mulheres pretas. A gente ouve muito na rua, tanto eu como a Olívia, a gente troca muito nesse sentido: 'Nossa! Essa amizade de vocês. Vocês falam o que a outra tem que ouvir'. Não necessariamente o que ela quer ouvir e sim o que precisa. A amizade verdadeira, eu acho que é isso, é falar para o teu amigo: 'Olha, não está bacana! Para que está feio'. Acho que elas trazem um pouco disso".
"Bom, para mim representa minha vida. Foram 38 anos dedicados ao Carnaval, né? Exclusivamente na Vai Vai que é de onde eu venho. Minha história começa no Carnaval e foi o primeiro palco que entrei, antes de ser atriz. A partir daí as coisas aconteceram e aqui no Rio, já estou faz 10 anos. Passei pela Vila Isabel, fui Rainha do Tuiuti e agora 10 anos na Mangueira".
