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Exclusivas / NOSTALGIA

De origem humilde, ex-paquita Ana Paula Almeida relembra sonho que se tornou realidade: “Exaustivo”

Em entrevista exclusiva, a ex-Paquita Ana Paula Almeida fala sobre seu livro, “Pituxita Bonequinha” e revela como conseguiu realizar esse sonho

Luisa Scavone Publicado em 24/07/2022, às 06h49

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Ana Paula Almeida lança livro sobre vida de Paquita - Divulgação/Roberto Maciel e Reprodução
Ana Paula Almeida lança livro sobre vida de Paquita - Divulgação/Roberto Maciel e Reprodução

Vivendo o sonho de milhares de meninas do Brasil, Ana Paula Almeida foi uma das paquitas da apresentadora Xuxa Meneghel, na Rede Globo, na década de 1990. Hoje, aos 45 anos, é formada em marketing e Comunicação Social, trabalhou com publicidade e se profissionalizou em cursos de formação de atores. Ela resolveu escrever um livro para contar a sua história, Pituxita Bonequinha, minha vida de Paquita, lançado no dia 12 de julho, e trouxe detalhes dos bastidores dessa vida.

Relembrando essa inesquecível e atemporal experiência, a biografia de Pituxita traz toda a emoção dos momentos vividos no antigo Teatro Fênix, ao lado de Xuxa, paquitas, a empresária Marlene Mattos e todo o elenco do programa Xou da Xuxa. Além disso, também fala sobre as gravações dos programas na Argentina e as turnês de shows pelo Brasil, o dia a dia de uma paquita, rotina de gravações, autógrafos, família e dinheiro. Mais do que uma biografia da paquita Pituxita, são páginas cheias de nostalgia de uma época de ouro da TV brasileira, que marcou para sempre a vida dos eternos "baixinhos" da Xuxa.

Vida de paquita

Em entrevista exclusiva, Ana Paula Almeida contou que, por mais que não tenha sido fácil, por causa das regras a serem seguidas, era o sonho da vida de muita menina. “Ser paquita era uma escolha nossa”, apontou. “Queríamos estar ali e honrávamos isso. Não era fácil e exigia muita disciplina pra tudo. Na época, por mais exaustivo e difícil que fosse, eu escolhia estar ali todos os dias. Hoje em dia, enxergo tudo que passei como um enorme aprendizado de vida”.

Para ela, o mais interessante da obra é relembrar aspectos da época que são incomuns hoje em dia, como o envio de cartas, que era a forma feita pelas meninas para se tornarem paquitas. “Cartas não fazem mais parte da nossa vida hoje! Num mundo completamente digital, relembrar esse tipo de realidade é incrível. Uma menina do subúrbio ter conseguido realizar o sonho que era o da maioria das meninas da época e tudo que aconteceu enquanto eu fui paquita”, relatou.