Emilio Dantas revela como concilia a carreira e a paternidade de gêmeos: “Quero estar presente”

Emilio Dantas, o Theo da novela Vai na Fé, aposta em um personagem extrovertido e cara de pau na ficção. Já fora de cena é o paizão dos gêmeos Roque e Raul, de 1 ano, fruto do amor com a atriz Fabiula Nascimento e contou como ele concilia a agitada rotina familiar e profissional.

Preparado para ser odiado pelo telespectador?

Uma das minhas preocupações era criar um vilão um pouco mais pra fora, extrovertido. Porque é uma novela das 7, que tem essa liberdade e dinamismo. Ele é extrovertido, mais cara de pau, não vai ser tão maniqueísta. O Theo é do caos, ele inferniza muita gente e, ao mesmo tempo, nem se dá conta disso. E, assim, ele vai botando os pés pelas mãos, vai ficando cada vez mais envolvido na cama de gato que ele mesmo arma.

E o casamento abusivo do Theo com a Clara, personagem da Regiane Alves?

Ele é aquele cara que fica ali tratando a esposa no falso bem. Ele elogia, mas é sempre elogio meio errado, meio torto, né? Enfim, não é um elogio, dizer ‘nossa, você era tão linda antigamente’. Ele faz isso na maldade, para manter ela ali na mão dele. No fim, ele depende dela pra muita coisa.

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Você compara o Theo ao seu outro vilão, Rubinho, de A Força do Querer?

O Rubinho era um pouco mais vilão e não era tão carismático, era mais introspectivo, queria um mundo para ele sozinho, sem dividir os planos. O Theo vai incluindo todo mundo no bolo e quando se vê, tá equilibrando pratos.

Com a rotina pesada de gravação e os gêmeos, como vai ser esse retorno para as novelas?

A Fabiula (Nascimento) é a melhor parceira que eu poderia ter encontrado nessa vida. A gente está feliz, temos o mesmo pensamento de estar próximo das crianças. Eu e ela tivemos uma infância, graças a Deus, muito bem provida. Damos muita atenção a esse primeiro momento, desse primeiro aninho, a gente tá ali junto, não tem babá, a gente gruda sozinho, fazemos questão de estar o tempo todo com eles, criando laços, símbolos de afeto. E o tempo em que eu estiver, quero estar presente, porque estamos na dobradinha. Nos revezamos. Ela está em casa agora, eu estou trabalhando. Depois eu quero ficar em casa e ela vai trabalhar um pouquinho também (risos).