Cobertura da Copa do Mundo de 2022 é marcada por representatividade feminina: “Grande momento”

Além de Renata Silveira, que se tornará a primeira mulher a narrar uma Copa do Mundo em televisão aberta, a cobertura do evento terá nomes como Natália Lara, Ana Thaís Matos, Formiga e está marcada pela presença e representatividade feminina.

Em conversa com a imprensa, as jornalistas apontaram a importância dessa conquista das mulheres, principalmente na área do esporte, que foi sempre tão dominada por homens. Natália Lara é a mais jovem a narrar uma Copa do Mundo, pela Sportv, e aos 28 anos se sente realizada por conquistar o seu grande sonho.

“Trabalhei minha carreira em busca desse momento”, comentou. “É muito reconhecimento pelo trabalho, pela dedicação e pelo sonho que eu acreditei lá no começo, quando não tínhamos mulheres dentro da área, narrando”.

ATACOU

Dudu Camargo detona Madonna e é expulso de programa ao vivo: "É uma picareta"

EITA!

Esposa de Eduardo Costa choca ao revelar proibições no casamento: "Não aceito"

A comemoração é de todas as mulheres que sempre lutaram pelo seu espaço e hoje podem ver outras narrando jogos masculinos, importantes como a Copa do Mundo. “Acho que eu posso dizer que eu me sinto pronta para estar nessa Copa e, mais do que isso, também para representar as mulheres que lutaram por tantos e tantos anos para que a gente pudesse chegar aqui”, completou a jornalista. “Esse é um grande momento”.

Ana Thaís Matos, que narrará jogos ao lado de estará ao lado de Galvão Bueno, Júnior e Roque Júnior, comemora, não só pelas mulheres, mas também por sua conquista individual. “Acho que todo privilégio requer muita responsabilidade”, disse.

Sua trajetória no mundo dos esportes não é recente, mas a jornalista cresceu como narradora e comentarista de futebol, assunto pelo qual sempre foi muito apaixonada. “Essa trajetória fez com que eu chegasse em 2022 falando sempre falando desse ponto de vista coletivo, mas hoje eu me permito desfrutar da minha conquista”, comentou.

Por isso, ela está se permitindo emocionar e dar o pontapé inicial para o evento tão importante para o futebol. “Os 60 dias até a copa do mundo é para eu entender o que eu vou viver, o que eu vou levar como jornalista e, principalmente, como mulher, que eu não posso deixar de falar desse lugar. Acho que é por isso que eu estou aqui. Ser mulher me conduziu até aqui”, apontou.

Quem também irá comentar os jogos da Copa do Mundo no Catar é a ex-jogadora, Formiga, que se sente honrada e feliz por tomar esse posto que, até então, era dominado apenas por homens.

Sua intenção é representar e ser inspiração para outras meninas e mulheres que sonham em conquistar esse espaço. “Esse é o nosso papel. Passar coisas positivas para essas meninas acreditarem em seu potencial e que a gente possa transmitir coisas muitas coisas boas nessa Copa”, comentou. “Estou ansiosa como se eu tivesse na lista do Titi”, finalizou.