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Cauê Campos, o Roberto de 'Pantanal', se despede da novela: "Amo que faço"

Em entrevista para a CONTIGO! Novelas, Cauê Campos, Roberto de 'Pantanal, comentou sobre sua carreira e o sucesso da novela

CONTIGO! Novelas Publicado em 09/09/2022, às 22h03

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Cauê Campos,  Roberto de 'Pantanal' - Divulgação/ Thaiane Lima
Cauê Campos, Roberto de 'Pantanal' - Divulgação/ Thaiane Lima

Com apenas 20 anos, Cauê Campos já tem um currículo de dar inveja. Ele atua desde os 8 e não se deslumbra com a fama precoce. No momento, se despede do Roberto de Pantanal, da TV Globo, uma das experiências mais marcantes da história do artista, e se prepara para o que está por vir.

Como foi participar de Pantanal, a trama mais comentada dos últimos anos?

"Uma oportunidade para trabalhar é sempre maravilhosa. Amo muito o que eu faço. Já existia uma expectativa grande quanto a essa novela. Meus avós e meus pais eram muito fãs, ouvia eles relembrando a novela quando era pequeno. Fiquei muito honrado. Acho que deu tudo certo, foi uma oportunidade de diamante!"

A morte do Roberto foi uma sequência intensa. Como foram as gravações?

"Me senti bem cansado. A gravação da cena começou um pouco depois do almoço. Foi intensa, estávamos dentro de um barco, muitas questões de segurança, com o set, com o figurino. Foi até o anoitecer. Não precisamos repetir muitos takes, mas tudo era gravado de vários ângulos. Gravar dentro d’água foi maneiro, a intensidade da cena foi incrível. Já cheguei feliz para gravar, senti toda a adrenalina."

O Roberto sempre enfrentou bastante o pai e não abaixava a cabeça para todo o mal que ele causava. Você se vê justiceiro como o personagem?

"O Roberto não abaixa a cabeça para o pai de jeito algum. Admiro ele. Em casa, também temos esse pensamento, esse direito justiceiro, não existe uma hierarquia baseada no fato de que somos família. Se um está errado, temos que falar, sim, até para o outro reconhecer o próprio erro e modificar essa atitude. Se acontecer alguma situação em que meus pais estejam errados, eu e meu irmão podemos apontar. Isso é um processo de educação. Aprendi em casa e é interessante ver isso tudo no Roberto. Ele também vê a mãe se submetendo àquilo e percebe que não é certo. É muito admirável da parte dele."

Você participou de cenas desafiadoras com Murilo Benício e Aline Borges. Como foi sua relação com o elenco ao longo das gravações?

"Nossa relação foi muito boa mesmo. Consegui viajar com a equipe para o Pantanal e viver experiências que nunca imaginei com todos eles. Foi criada uma energia muito boa, a sensação é de que todos éramos uma família. Desde o primeiro dia, fomos nos aproximando. Eu e o Gabriel (Santana) somos grudados, nos falamos sempre nas redes sociais. A Aline, quando precisa de qualquer coisa, me procura. Acho muito bacana estar nesses espaços com essas pessoas. Os meninos viraram meus irmãos mesmo. O Murilo foi um professor para mim. Contracenar com ele e a Aline, que são gigantes no que fazem, é uma coisa inacreditável. Estou desde os 8 anos nessa carreira e é sempre uma honra atuar com quem você admira. Me motiva a seguir em frente."

Se pudesse mudar algo da novela original para esta nova versão, o que faria?

"Queria que o Roberto voltasse como um fantasminha! (risos). Já estou com saudade de todo mundo, de toda a galera. Fico curioso em saber como todos estão."

Você atua desde muito pequeno. Era difícil conciliar o crescimento com a carreira?

"Conheço esse universo desde muito novo, por meio do meu irmão, Cadu Paschoal. Com 3 anos de idade, já frequentava teatro, cinema, gravações de TV com meu irmão, via ele trabalhar. Isso afetou minha infância, mas tudo tem seu lado positivo e negativo. Pude aproveitar ao máximo minha infância e, ainda, viver meu trabalho. Pude me divertir, porque sempre tive na minha mente a ideia de aproveitar cada momento. Eu gravava, mas depois jogava bola, estudava. Por causa de um compromisso ou outro, perdia um aniversário ou algum evento, mas as minhas escolhas me permitiram outras coisas que usufruo até hoje. Para mim, não foi difícil conciliar o crescimento com a carreira, mas vemos muita gente que começou jovem e desistiu depois. Vejo tudo que fiz lá atrás como combustível para o que vou fazer lá na frente. Estudo produção cultural, quero continuar atuando, mas vou começar a produzir e dirigir. Tudo que vivi na infância e adolescência me ajuda a crescer na vida adulta."

É difícil crescer em frente às câmeras, ser alguém conhecido e seguido pelas pessoas?

"Tenho consciência de que, para algumas pessoas, pode ter sido difícil crescer dessa forma. Mas fui muito feliz. Participei de um produto infantil de muita relevância (Detetives do Prédio Azul) e, hoje, na faculdade, vejo pessoas da minha idade que me procuram para dizer que me assistiam. Quando era menor, também recebia esse carinho. Um menino na faculdade me falou que acordava cedo e se enrolava no cobertor para me assistir na TV. Isso valoriza o trabalho que fiz e ainda está nesse lugar de emoção no coração das pessoas. Talvez a dificuldade seja para quem está ao nosso redor. Tenho amigos muito compreensíveis com a minha rotina, mas tem quem não é."

O que ainda sonha em conquistar na vida e na carreira? Qual seria o papel dos sonhos?

"Quero conquistar coisas cada vez maiores, tanto na vida pessoal quanto na carreira. Quero sempre melhorar e continuar a produzir. Quero chegar cada vez mais longe. Venho de uma filosofia em que recebemos de uma mão e entregamos com a outra. Quero conquistar cada vez mais para retribuir cada vez mais. Acho que não quero que meu papel dos sonhos já esteja escrito. Eu nem sei se ele será um dia. O papel dos sonhos é sempre o próximo, o que está por vir."

Já tem planos após o fim de Pantanal?

"Por enquanto, não posso falar, mas espero que todo mundo goste e aproveite. A gente se planeja direitinho, mas tem as questões de sigilo envolvendo as produções. Mas todos que gostam de mim podem seguir me acompanhando nas redes sociais enquanto isso."