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Ana Furtado comemora 20 anos de carreira na Globo. "Só alegria!"

A apresentadora também festeja duas décadas de felicidade ao lado do marido, Boninho, com quem tem Isabella, de 9 anos

Por Carlos Lima Costa Publicado em 07/05/2016, às 10h00 - Atualizado em 07/08/2019, às 17h44

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Ana Furtado comemora 20 anos de carreira na Globo, mas principalmente duas décadas de felicidade ao lado do marido, Boninho, com quem tem Isabella, de 9 anos - Por Carlos Lima Costa  |  Fotos Fabrizia Granatieri
Ana Furtado comemora 20 anos de carreira na Globo, mas principalmente duas décadas de felicidade ao lado do marido, Boninho, com quem tem Isabella, de 9 anos - Por Carlos Lima Costa | Fotos Fabrizia Granatieri
Adoro orquídeas, principalmente as brancas e as oncidium. Vou até comprar umas aqui”, diz Ana Furtado, 42 anos, enquanto passeia pelo Cadeg, o Mercado Municipal do Rio de Janeiro, na zona norte. Ana adora plantar e, apesar de morar em apartamento, tem uma parede que é um orquidário. Sabe técnicas de cortar e reaproveita tudo, acha que plantas e flores trazem uma energia vital para dentro de casa. Vale até uma violetinha de 5 reais, ela recomenda. A atriz e apresentadora do É de Casa faz a atividade com a filha, Isabella, que completa 9 anos no começo de maio. “Ela gosta mais de rosas cor-de-rosa”, conta. A tranquilidade só termina quando chega o “bagunceiro” da casa, o marido, o diretor Boninho, 54. “Ele é um moleque, uma criança em formato de doce ogro (risos). A gente se completa e se parece. Ele é bem-humorado, brinca o tempo todo. Em casa, ele é o que afrouxa mais, deixa Isabella ficar acordada até 3h da manhã. Às vezes, brigo com ele, embora umas coisas engraçadas, divertidas, eu até acho uma farra.” Boninho e Isabella têm uma conexão maravilhosa, segundo a apresentadora (ele também é pai de Mariana, 31, e Pedro, 20, de relações anteriores). O casal, que está junto desde 1996, demorou para decidir pela gravidez — 11 anos. “Quando a gente pensa muito, não faz nada, congela. Se pensa muito, cria empecilhos, dúvidas. ‘Será que vou ser uma boa mãe? Essa criança vai chorar e eu não vou saber o que ela precisa! Pôr filho neste mundo tão violento...’ Sempre postergava. Quando a Isabella nasceu, vi que não era nenhum bicho de sete cabeças. A mulher já nasce com esse amor enorme e pleno. Aos poucos, ela foi me ensinando tudo e tem sido assim até hoje. Ela me fez uma pessoa melhor, mais realizada. É lindo ver sua filha crescer”, explica. 


Estava escrito
Ana havia acabado de chegar à Globo, em 1995, feito a abertura da novela Explode Coração (fazendo uma dança cigana, lembra?), e foi a um jantar de apresentação e comemoração do programa Ponto a Ponto, que ela iria apresentar ainda em 1996 ao lado de Danielle Winits, 42, e Márcio Garcia, 46. Uma cadeira estava reservada, logo à frente de Boninho. “Ele segurou o lugar, armou isso. Já tinha me visto antes, mas eu nunca o tinha visto, nem sabia quem era (risos). Tinha toda a equipe, muita gente. Começamos a conversar e ficamos assim por quatro horas seguidas. Maktub (palavra em árabe para “já estava escrito”)! O que eu vi nele? A luz que ele tem, a generosidade... E lá se vão quase 20 anos, que completamos em abril”, relembra. 

Com isso, são duas décadas também de Globo. Ana chegou lá com o início do Projac, ainda deserto, com quatro estúdios e muito matagal em volta. “É inacreditável. Também são 20 anos! E se eu parar para pensar quanto desse período trabalhei como atriz e quanto trabalhei como apresentadora, é muito equilibrado. No Video Show, fiquei quatro anos como repórter e quatro anos e meio como apresentadora. Mas já fiz novelas, minisséries e participações especiais”, diz a atriz, que tem entre seus papéis mais lembrados o da executiva Gabi em Caminho nas Índias, em 2009. Ficar mais como apresentadora foi uma decisão da Globo. “E eu concordei”, diz Ana, que substituiu Fátima Bernardes no fim de 2015 no Encontro e Angélica no Estrelas em 2012. “Me chamaram? Vou lá e faço e me esforço para dar o melhor de mim. E gostar de fazer o que faz. Se não gostasse, teria seguido outra carreira, que não me pergunte qual seria (risos). Mas já quis ser cantora. O meu chuveiro nunca reclamou (risos)!”, brinca. 


Minha casa, meu templo
Mas sua realização maior atualmente é o É de Casa, aos sábados. Ana tem a liberdade de escolher as matérias que quer fazer. “Geralmente é ideia minha, vou lá e defendo a história. Moda plus size, por exemplo, eu que levei. Toda terça-feira temos reuniões de pauta e todo mundo leva sugestões. Temos um banco enorme de pautas. Eu já gravei matéria em sábado, domingo. Todo dia é dia de trabalho”, conta Ana, que ajudou a decorar o cenário com toques íntimos do É de Casa com um quadro pintado por Isabella, uma estatueta e um olho grego. “Mas o lugar que mais amo na vida é a minha casa, o meu porto seguro. Adoro cada objeto, cada cor, cada almofada. Cada detalhe foi escolhido por mim, tem um motivo, um significado. As minhas fotos, as minhas lembranças. É o lugar onde me sinto mais feliz e segura, ao lado das pessoas que mais amo.”