Amaury Lorenzo faz confissão dramática sobre assassinato de LGBTQIA+

Amaury Lorenzo, ator e coreógrafo, está bombando na novela das 9 transmitida pela Globo. Interpretando Ramiro, conhecido como capataz de Antônio (Tony Ramos), acabou se envolvendo e ficando apaixonado por Kelvin (Diego Martins). O romance LGBTQIA+ presente em Terra e Paixão já ganhou torcida e o personagem, odiado no começo por suas vilanias, conseguiu sua redenção com o público do sofá e da internet. Durante os bastidores do Halloween do Copa, evento que reúne famosos no Rio de Janeiro, a Contigo! conversou com o galã que fez várias revelações.

Montado de Cavaleiro Alado, Amaury Lorenzo que chegou deslumbrante no Belmond Copacabana Palace, entregou se já imaginava que seria tão abraçado pelo público: "Olha, eu não esperava! Honestamente falando, não pelo meu trabalho ou pelo trabalho dos profissionais da novela. Eu não esperava que o público fosse amar tanto esse personagem, mas ele sempre foi muito especial. Lá no fundo, no fundo eu percebia que poderia ser um sucesso. Mas o Walcyr [Carrasco] na primeira leitura, quando me viu com o Tony [Ramos] e essa nossa relação, com o Diego [Martins] que é o Kevinho...".

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"Walcyr é um gênio, chamou a gente no canto e falou: 'Isso vai ser um sucesso! Vocês podem acreditar que vai ser sucesso'. Eu acreditei nele e a gente vê que é um sucesso. Eu estou muito feliz! Agora as pessoas torcendo pela redenção do Ramiro, né? Pra ele ter a consciência dos erros que ele cometeu e que ele melhore.Que ele não cometa mais esses erros e eu não acredito em punição, ele precisa pagar pelos crimes que cometeu. Mas acho também que precisa ter a consciência para nunca mais errar e ser feliz ao lado do Kevinho. Você não acha, não?", completou Amaury, disparando um sorrisão.

Perdas

Ainda no bate-papo com Amaury, o ator abriu o coração e voltou a falar sobre sua sexualidade. Questionado sobre o peso de representatividade, ele foi direto ao ponto: "Você sabe, não existe peso nenhum. É leve! Porque é tão feliz e eu me sinto tão feliz. Me sinto feliz em representar toda uma galera que apenas quer ter os seus direitos assegurados, o direito a amar, direito de ser feliz".

"Eu me sinto imensamente feliz para quem se sente representado pelo Ramiro ou pelo Amaury. Me sinto muito feliz, honrado e fico emocionado de verdade! Eu sou professor de artes cênicas já faz 15 anos e não posso deixar de falar dos meus alunos que já foram assassinados por serem LGBTQIAPN+, foram agredidos e expulsos de casa. E quem é que não está na luta? Acho que todos nós aqui estamos na luta. Eu não sinto um peso! Eu sinto é uma felicidade gigantesca, me sinto um homem muito feliz de representar tudo isso", finalizou.