Na cara de Key, Tina rebate argumento e destaca comportamento que considera racista; veja
A coisa esquentou na Casa do Reencontro do BBB23 nesta quarta-feira (22). Depois de Fred Nicácio deixar claro que não vai passar pano para o racismo religioso que sofreu, Key tentou discutir com ele e dizer que não foi racista.
Em uma discussão bem tensa, o médico avisou que Key, Cristian e Gustavo terão de responder na justiça pelo que falaram no reality. Imediatamente, a jogadora de vôlei se irritou e rebateu, dizendo que não agiu de maneira racista. Os argumentos dela?
"Eu sou de uma família negra também, minha avó é negra, eu também tenho sangue de negro, não tem nada a ver isso aí", explicou. Tina logo apontou o óbvio: "Esse é o primeiro discurso de toda e qualquer pessoa racista, 'minha mãe é'".
A atleta responde: "Eu não me acho, eu nunca ataquei ele falando que ele era isso, que era aquilo". Gustavo tenta ajudar a namorada e diz: "Ela tá dando um exemplo, Tina". A sister completa: "Qualquer pessoa que queira justificar, pega esse histórico de ter pessoas negras próximas". Confira:
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Nesta quarta-feira (22), o médico Fred Nicácio atingiu o seu limite e chamou a atenção dos brothers para fala de um tópico que vinha incomodando desde que saiu da casa: o racismo religioso que sofreu de Key Alves, Gustavo e Cristian.
O médico disse que o jogo tem decepções, mentiras e traições, mas que não podem normalizar o racismo, já que isso mata pessoa e é um crime. Fred também aproveitou para deixar claro que, independente do que aconteça, ele irá acionar a justiça e abrir um caso contra racismo religioso.
"Coisas do jogo acontecem, a gente consegue identificar o que é jogo e o que não é. Todo mundo erra, todo mundo acerta, ninguém é perfeito. Tem coisas que devem ficar no jogo. Traição, mentira, enganação, faz parte do jogo. Isso são decepções que ficam no jogo. São articulações do jogo e cada um faz o que deve fazer", começou Nicácio.
"Tem coisas que não dá pra ficar no jogo. Racismo não tem como ficar no jogo. Infelizmente, racismo mata. Não é como decepção. Racismo mata pessoas todos os dias, me mata desde que nasci. Eu tenho um alvo nas minhas costas desde que nasci apenas por ser preto", afirmou o médico.
