Papo Aberto - Larissa Maciel - Reprodução Instagram
Mulher Maravilha?

Papo Aberto - Larissa Maciel conta como a maternidade a revoluciona diariamente

A Claudia da novela Jesus (Record TV) fala da rotina com a pequena Milena e suas dificuldades em dar a melhor educação para a filha

Por Tainá Goulart Publicado em 11/10/2018, às 17h00 - Atualizado em 07/08/2019, às 17h46

Viver personagens com personalidade forte é algo recorrente para Larissa Maciel, que ficou conhecida por interpretar a cantora Maysa, na série Maysa - Quando Fala o Coração (TV Globo), em 2009. Desde lá, a atriz tem intensificado o currículo com papéis de muita expressão e opinião, como Claudia, seu atual trabalho, na novela Jesus (Record TV). "A repercussão tem sido ótima! As pessoas amam a Cláudia, elogiam a beleza, os figurinos, os penteados, mas principalmente a forma como ela lida com o marido, Pôncio Pilatos", conta ela, que tem se desdobrado para estar sempre presenta na vida da filha, Milena, fruto do seu casamento com o empresário André Surkamp. Por conta da rotina acelerada, Larissa brinca que evoluiu bastante como mulher. "Antes de ser mãe, eu já pensava que não tinha tempo pra nada. Descobri que o tempo a gente faz. Tem dias que eu me sinto muito Mulher Maravilha", confessa ela. Confira, a seguir, o Papo Aberto completo com a atriz:

CONTIGO - Como está a repercussão da sua personagem no público?

LARISSA - A repercussão tem sido ótima! As pessoas amam a Cláudia, elogiam a beleza, os figurinos, os penteados, mas principalmente a forma como ela lida com o marido, Pôncio Pilatos. Muitas mulheres falam que gostariam de ter a sabedoria da Cláudia. A capacidade de influenciar positivamente o marido e a sensatez dela têm agradado muito as pessoas.

Larissa como Claudia de Jesus (Record TV)

CONTIGO - Quais são os pontos fracos e fortes dela, na sua opinião?

LARISSA - Claudia é uma mulher extremamente inteligente, uma articuladora, uma mulher que tem plena consciência do poder que tem, e sabe como usá-lo muito bem. Ela tem bom caráter, empatia, e mesmo sendo apaixonada pelo marido, Pôncio Pilatos, consegue ver o lado perverso dele e não compactua com a sua crueldade. Acho que esse amor é justamente o seu ponto fraco. O homem que ela ama é preconceituoso, não tem empatia por ninguém, comete atrocidades. Ao mesmo tempo, enquanto casal, eles são uma fortaleza. Cláudia consegue trazer o marido à razão diversas vezes. Ela é a única que ele houve. Acho ela admirável!

CONTIGO -  O que de lição você tira desse papel bíblico para a sua vida?

LARISSA - Na verdade não é uma lição nova, ou que eu não soubesse. Mas Cláudia mostra muito a força do feminino. 

CONTIGO - Falando em feminino, como o seu trabalho afeta a maternidade? Isso acontece?

LARISSA - Afeta principalmente na questão do tempo e da disponibilidade. Eu sou uma mãe muito presente, e por conta de gravações não pude estar em alguns momentos importantes da Milena, como uma apresentação da escola, ou uma reunião de feed back sobre o desenvolvimento dela. Mas no dia a dia, mesmo com a correria das gravações, eu me faço presente. Se não estou na hora que ela acorda, estou na hora de pôr na cama para dormir, contar história, conversar e cantar um pouquinho. Descobri que às vezes 10 minutos totalmente entregues a ela, brincando, valem por um dia inteiro na percepção dela. E sempre falo pra ela que eu sou feliz trabalhando. Que o meu trabalho é importante pra mim e que eu gosto muito do que faço. Assim ela sabe que estou fazendo algo importante e compreende quando estou ausente.


A família com o marido André e a filha Milena

CONTIGO - O que mais você se surpreendeu com essa nova fase da sua vida?

LARISSA - A capacidade de dar conta de tanta coisa! Juro! Antes de ser mãe, eu já pensava que não tinha tempo pra nada. Descobri que o tempo a gente faz. Tem dias que eu me sinto muito Mulher Maravilha!

CONTIGO - Como mãe e mulher, de que maneira você avalia a situação bipolar que vivemos na sociedade nos dias atuais?

LARISSA - Estamos num momento muito difícil. É impressionante como o discurso de ódio e de intolerância se propagou. O sucateamento da educação e da cultura do país gerou uma sociedade incapaz de pensar criticamente. Ninguém consegue discutir ideias, propostas e os embates se tornam apenas uma sucessão de ataques e ofensas. Dividir tudo em dois polos é uma estratégia de dividir e enfraquecer o povo. Se a energia que as pessoas usam pra se atacar fosse usada para conhecer seus candidatos, para conhecer suas propostas e, principalmente, a forma como pretendem pôr em prática seus planos de governo, poderíamos avançar e muito! Mas por enquanto estamos bem longe disso. 

CONTIGO - O que você deseja para sua filha no futuro? Como você gostaria de encontrar o mundo/país/pessoas ao redor dela daqui há alguns anos?

LARISSA - Desejo a ela um futuro sem medo. Um país onde ela possa sempre se expressar, onde as pessoas se respeitem e consigam conviver em paz com as diferenças. Um país que não perca a sua cor, o seu sabor, sua alegria. Espero que ela sempre esteja cercada de amor. 

 

 

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