Transplante de cabeça vai contar com o auxílio de IA - Foto: Divulgação/BrainBridge
SAÚDE

Como seria o transplante de cabeça anunciado por startup de neurociência

Startup de neurociência divulgou vídeo de uma cirurgia avançada de transplante de cabeça que deve chegar ao mercado em até oito anos

Paulo Henrique Lima Publicado em 24/05/2024, às 07h40

A BrainBridge, uma startup de neurociência e engenharia biomédica, anunciou que em até oito anos o mundo vai vivenciar a revolução da medicina. Isso porque segundo pesquisadores da da empresa será possível realizar cirurgia para a transferência de cabeça de um paciente saudável para um corpo de um doador saudável e com morte cerebral.

Um vídeo de apresentação da novidade foi divulgado nesta sexta-feira, 23, e mostra que tudo deve ser realizado com a ajuda da inteligência artificial (IA) e robótica avançada. A cirurgia deve ser recomendada para pacientes com doenças neurodegenerativas, como Alzheimer e Parkinson, além de doenças, como câncer em estágio quatro.

No entanto, a novidade da startup não se limita apenas a isso. Uma outra possibilidade ainda em estudo prevê o uso da mesma tecnologia para a realização de transplantes de rosto e couro cabeludo, segundo informações do tabloide britânico Daily Star.

"Nossa tecnologia promete abrir portas para tratamentos que salvam vidas que eram inimagináveis há apenas alguns anos", diz Hashem al-Ghaili, biólogo molecular e diretor da empresa.. O procedimento deve ser guiado por imagem de nível molecular em tempo real para garantir a excelência e limitar qualquer possibilidade de erro humano.

Segundo a BrainBridge, a novidade tecnológica em desenvolvimento deve preservar as memórias de pacientes, bem como suas habilidades cognitivas e consciência. O estudo ainda destaca um cronograma abrangente para pós-operatório e prevenção a rejeição. 

"O objetivo da nossa tecnologia é ultrapassar os limites do que é possível na ciência médica e fornecer soluções inovadoras para aqueles que lutam contra condições potencialmente fatais", completa al-Ghaili. 

Apesar de a estimativa de lançamento ser de oito anos, a novidade poderá sofrer atrasos e ser lançada em até dez anos. O anúncio veio como um ponto de esperança para famílias de pessoas com Alzheimer, Parkinson e câncer em estágio quatro. 

Assista uma prévia do procedimento: 

 

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