Justiça condena mulher que fez ataques racistas à filha de Giovanna Ewbank

Na última quarta-feira (07), a Justiça do Rio de Janeiro condenou a influenciadora Day McCarthy a pagar uma indenização de R$ 180 mil à família do ator Bruno Gagliasso e da apresentadora Giovanna Ewbank após fazer ataques racistas contra Titi Gagliasso, filha de 10 anos do casal.

De acordo com o jornal O Globo, a indenização por danos morais ainda passará por correções monetárias e o valor pode chegar à casa dos R$ 500 mil. Em 2017, a criadora de conteúdo digital usou as redes sociais para chamar a menina, na época com apenas três anos, de "macaca" - além disso, ainda declarou que ela tinha um "cabelo horrível, de bico de palha" e um "nariz de preto".

"O caso dos autos, no entanto, ultrapassa o racismo estrutural evidenciado em nossa sociedade, traduzindo ofensa deliberada, cruel e covarde em face de uma criança indefesa, objetivando agredi-la, assim como a seus pais", diz um trecho da condenação do juiz Leonardo Grandmasson Ferreira Chaves.

A socialite ainda recorrerá na esfera cível. Entretanto, a ação criminal segue em andamento - caso também seja condenada, ela responderá pelo crime de racismo, que é inafiançável e a pena pode chegar até cinco anos de prisão.

Por fim, o advogado Alexandre Celano, representante da família, apontou o contentamento de Ewbank e Gagliasso com a decisão judicial, mas reforçou que nenhuma indenização apagará a dor das ofensas. "Nada apagará as marcas das atrocidades racistas cometidas pela ré, uma vez que os registros dos fatos continuarão disponíveis no ambiente virtual, que é público", completou.

DESABAFO

Em um bate-papo no Angélica: 50 & tanto, exibido no Globoplay, a atriz Giovanna Ewbank recordou a traição do marido, Bruno Gagliasso. É que em 2012, o ator se relacionou com a modelo Carol Francischini, mas a loira acabou perdoando o amado. 

“Eu tinha feito três anos de casamento. Nós éramos muito novos. Casei com 22, ele com 26, e aí teve aquela coisa que todo mundo soube, da traição e tal, e a gente tendo que entender o que a gente queria sem ter que pensar no que os outros estavam pensando ou o que iam dizer se a gente voltasse ou não. Nós éramos muito jovens, mas fomos muito sábios em seguirmos o nosso coração e entender que a gente de fato queria ter aquela parceria que a gente tinha", lembrou. 

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