Falsa freira flagrada abandonando mala com restos mortais afirma que tinha pacto com falecida

Imagens de câmeras de segurança de uma rua em Santiago, no Chile, flagraram uma idosa vestida de freira abandonando uma mala, dentro da qual foi encontrado o corpo de uma mulher em alto grau de decomposição. Em depoimento à polícia, Lorenza Ramírez, de 80 anos, afirmou que as duas eram conhecidas e que tinham um pacto de não avisar a ninguém, caso uma delas morresse. 

O caso foi descoberto depois que um catador de lixo encontrou a bagagem, levou-a para casa, mas resolveu devolvê-la à rua após se deparar com o conteúdo. A polícia encontrou a mala retornada e foi atrás das imagens. 

Os restos mortais são de Erica Fernández, que faleceu, aos 59 anos, há cerca de 12 meses. Inicialmente, as autoridades desconfiaram de que se tratasse de uma caso de assassinato. No entanto, o cadáver não detinha nenhum sinal de violência. 

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Segundo o jornal 'El País', ao longo da investigação, foi descoberto que as duas mulheres mantinham uma relação de grande proximidade, e teriam sido um casal. Uma das hipóteses é de que as duas tenham se conhecido na igreja e se convertido em leigas consagradas, passando a usar hábitos. A Arquidiocese local disse em comunicado, todavia, que não tem registro de envolvimento religioso por parte de nenhuma das duas mulheres.

De acordo com o procurador responsável pelo caso, Francisco Lanas, Ramírez teria guardado o corpo de Fernández devido a um pacto feito entre elas: “Elas fazem este tipo de pacto para se isolarem do mundo, tinham aspiração de serem como freiras em clausura, de não terem mais contato com o (mundo) exterior (...) fazem esta espécie de pacto, em caso de morte de uma ou da outra, de não comunicar às autoridades e cuidar de tudo até o último momento”. 

As autoridades acreditam que ela tenha resolvido se desfazer do corpo por medo de que uma de suas filhas descobrisse a mala. Lorenza Ramírez foi indiciada por ocultação de cadáver e responde em liberdade devido à idade avançada. A sua filha foi chamada para depor como testemunha. A idosa tem outros dois filhos. Segundo a polícia, ela se casou em 1963 e ficou viúva em 2008.

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A postura de um casal chamou a atenção durante um voo. É que, segundo uma pessoa que testemunhou a cena, eles passaram a viagem deitados em uma fileira de cadeiras abraçados. Na web, alguns usuários das redes sociais repudiaram o comportamento. 

Na foto compartilhada no X, antigo Twitter, os dois passageiros aparecem deitados com os braços e pernas entrelaçados. "Não posso acreditar no que estou vendo no avião. Foi assim durante todo o voo de 4 horas", escreveu a pessoa responsável pelo registro. 

O post recebeu mais de 21 milhões de visualizações e provocou reações variadas. "Isso não é nada seguro", disse a dona de uma conta. "É por isso que nunca voo na classe econômica. Não há tempo para assistir a essa besteira", afirmou outra. "Como os comissários não disseram nada?", questionou uma terceira.