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Paralisia facial: quais são as causas da condição que afeta Fernanda Gentil?

Médico otorrinolaringologista explica quais são as causas e os tratamentos para a paralisia facial, condição que afeta Fernanda Gentil

Luisa Scavone

por Luisa Scavone

lscavone_colab@caras.com.br

Publicado em 27/02/2024, às 11h51

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Causas e tratamentos para a paralisia facial - Reprodução/ Youtube
Causas e tratamentos para a paralisia facial - Reprodução/ Youtube

Fernanda Gentil fez um vídeo em seu canal do Youtube revelando o diagnóstico de paralisia facial descreveu o momento em que percebeu os primeiros sintomas. Mas o que é, quais são as causas e o tratamento dessa condição? Dr. José Ricardo Gurgel Testa, otorrinolaringologista do Hospital Paulista e especializado neste tipo de atendimento, explica.

De acordo com o profissional, a recomendação é que, quem estiver enfrentando a paralisia facial, vá imediatamente ao hospital já que, na maioria das vezes, os casos são reversíveis. “A precocidade do diagnóstico e tratamento é fator crucial no resultado de melhora ou cura", destaca o especialista ao explicar que esse tipo de alteração está diretamente associada à inflamação ou inchaço do nervo facial.

Causas e sintomas

"Quando afetado por alguma razão, esse nervo provoca sintomas como boca torta, dificuldade para movimentar o rosto e/ou falta de expressão em uma parte da face, o que também pode alterar de forma marcante a comunicação e a autoestima das pessoas", enfatiza o médico.

O Dr. José Ricardo Gurgel Testa ainda aponta que as causas, entretanto, podem ter diferentes naturezas: estresse, baixa imunidade, mudança repentina de temperatura, doenças neoplásicas ou até mesmo idiopáticas – ou seja, sem causas definidas.

Tipos de paralisia

Há dois tipos principais de paralisias da face, segundo o médico: as centrais - ou seja, do sistema nervoso central, que são decorrentes de AVC (acidente vascular cerebral), doenças degenerativas ou tumores; e as paralisias faciais periféricas, que podem ser traumáticas, infeciosas, congênitas, tumorais, metabólicas e também idiopáticas - conforme já destacado anteriormente.

"Cada uma tem um tipo específico de tratamento que deve ser orientado pelo médico. Alguns pacientes necessitam de exames auxiliares, como as audiometrias e impedanciometrias, exames de imagem (tomografia computadorizada e ressonância magnética) e eletrofisiológicos, além de exames laboratoriais, até chegar ao diagnóstico exato", observa o especialista.

Tratamentos

Conforme explica o médico, existem diversos tratamentos, dependendo da causa. “O tratamento da paralisia facial periférica é sintomático e inclui o uso de medicamentos, fisioterapia e fonoaudiologia. Não existe uma conduta terapêutica padrão à doença. Depende de cada caso”.

Além disso, a melhora depende do tipo e da extensão do dano sofrido pelo nervo facial, das condições clínicas e da idade do paciente. Em grande parte dos casos, a paralisia facial costuma regredir à medida que o inchaço do nervo diminui espontaneamente.