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Neymar dá depoimento em julgamento e responsabiliza pai: "Assino o que ele pede"

Acusado de fraude em contratos, Neymar afirma que responsabilidade é do próprio pai em depoimento; entenda

Leandro Fernandes

por Leandro Fernandes

lfernandes_colab@caras.com.br

Publicado em 18/10/2022, às 10h59

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Neymar dá depoimento em julgamento e responsabiliza pai - Reprodução/Instagram
Neymar dá depoimento em julgamento e responsabiliza pai - Reprodução/Instagram

O jogador Neymar Jr. deu depoimento à justiça espanhola nesta terça-feira (18) e apontou a responsabilidade do próprio pai sobre a acusação.

Respondendo acusação de corrupção envolvendo a transferência do Santos para o Barcelona, ocorrida em 2013, o craque afirmou que não tem como passar maiores informações, pois simplesmente assinou o contrato e a documentação sem saber do que se tratava, já que o pai, Neymar Santos, é quem cuidava disso. As informações são do G1.

Meu pai sempre cuidou das negociações de contrato. Eu assino o que ele pede”, afirmou o atleta, que pode ter de pagar 10 milhões de euros de multa, equivalentes a mais de R$ 50 milhões. A justiça espanhola pede também dois anos de prisão.

A defesa de Neymar pediu que o depoimento fosse adiantado, para que ele ficasse livre para os compromissos profissionais dos próximos meses, incluindo a Copa do Mundo. Entramos em contato com a assessoria do jogador, que até o momento não se posicionou.

TEM CHANCE DE PRISÃO?

O processo em questão foi aberto em nome da empresa brasileira DIS e poderia deixar o famoso de fora da próxima Copa do Mundo, caso ele seja condenado.

É que, mesmo que ele cumpra a pena em liberdade, ficaria impedido de jogar futebol durante o período.

A empresa brasileira, que obtinha 40% dos direitos de Neymar na época, acusa tanto o clube quanto o futebolista de terem fraudado contratos para repassar menos dinheiro aos patrocinadores do jogador da seleção.

Já a assessoria do jogador enviou uma nota de esclarecimento sobre o caso. Segundo eles, o caso não resultará em prisão porque a acusação contra eles, "corrupção entre particulares", não configura crime no Brasil. "Antes desse julgamento, a DIS e a FAAP já entraram com processos pelo Brasil, mas aqui, esse tipo de denúncia/crime não existe. Já foram derrotadas em dois processos, o primeiro em Madri, justamente por falta de jurisdição da lei espanhola neste caso e depois na esfera desportiva na FIFA, no TAS/CAS. Já nas próximas semanas, acontecerá a apelação deste mesmo caso, que praticamente terá o mesmo destino", escreve um dos especialistas citados pela assessoria.