Marido de Perlla faz primeira aparição após 10 meses na cadeia: "Sofri muito"

Na noite da última quarta-feira (23), o empresário Patrick Abrahão fez a primeira aparição nas redes sociais depois de passar 10 meses na cadeia. Já em casa, o marido da cantora Perlla apareceu em um vídeo para dar a sua versão dos fatos.

A prisão aconteceu em outubro de 2022, durante a operação La Casa de Papel, da Polícia Federal, que investigava um esquema de pirâmide financeira transnacional em mais de 80 países. No início de agosto, o empresário e mais quatro réus tiveram a prisão preventiva revogada e responderão ao processo em liberdade.

"Precisei esperar dez meses para explicar isso tudo. Sofri muito lá dentro [no sistema carcerário]. Peguei 30 dias de isolamento. Tenho muita confiança que vou ser absolvido, até porque não vejo nenhum tipo de erro e maldade. Sempre trabalhei com honestidade, por isso fiz questão de abrir minha vida para a Justiça. Serviu de aprendizado em algumas coisas", se defendeu.

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O rapaz ainda mandou um recado especial à esposa, que se manteve ao seu lado durante todo o período. "Perlla sempre esteve comigo. Pessoas falavam 'o casamento de vocês é marketing'. Acredito que, se fosse, ela não teria me apoiado nesse momento", completou.

Patrick Abrahão ainda responde por organização criminosa, crime ambiental, por operar uma instituição financeira sem autorização e dissimulação de bens. Ele não usará tornozeleira eletrônica, mas não pode deixar o Brasil, entrar em contato com os outros réus e nem mudar de endereço sem aviso prévio à Justiça.

Veja:

RELATO DOS ÚLTIMOS MESES

Recentemente o empresário Patrick Abrahão, marido de Perlla, teve sua prisão revogada e foi solto após 10 meses. A decisão foi tomada pelo Tribunal Regional Federal da 3ª Região (TRF3). Agora em liberdade, ele se pronunciou pela primeira vez e contou um pouco de como foram seus dias nos últimos meses.

“Uma das coisas mais difíceis pra mim dentro desses dez meses, foi não poder me expressar, não poder encaixar todo esse quebra cabeça. Todas as noites quando eu me deitava, eu imaginava como seria o dia do meu interrogatório, as provas que eu tinha documentadas, e tinha também convicção que no dia que eu pudesse me expressar, esse pesadelo teria fim”, contou.