Em entrevista exclusiva, João Fernandes, o Justino de ‘Amor Perfeito’, conta como encara as dificuldades da paternidade solo
Intérprete de Justino em Amor Perfeito, João Fernandes se tornou pai solo com apenas 22 anos. Ele é pai do pequeno Nicolas, de quase quatro anos, e, em conversa com a CONTIGO!, ele revelou as maiores dificuldades que enfrenta na paternidade.
A mãe de seu filho, Mabel Calzolari, faleceu aos 21 anos em 2021 e João encarou com responsabilidade a criação do menino. Seu maior medo, desde o início, foi o desconhecido. “A gente nunca sabe o que vai dar quando passa por algo novo, mas a vida vai mostrando que a gente é capaz com as situações diárias”, comentou ele.
Atualmente, ele se sente preparado para lidar com as situações e garante que já está ficando experiente no assunto. “Tenho que ser digno de lidar com minhas responsabilidades sempre”, afirmou.
Entretanto, as dificuldades não param de aparecer. Para ele, a maior delas é a questão financeira. “Não só para um artista, mas para alguém que cria uma criança sozinho”, disse. “Vivemos numa sociedade onde os preços, as contas, tudo é baseado numa renda dupla, e arcar com essa responsabilidade financeiramente sozinho é muito massivo, mas é a realidade”.
Ele ainda revelou como tenta driblar essa situação: “Minha profissão já é uma profissão muito instável, com isso, procuro na minha vida estabilizar minhas relações humanas pra que tudo seja um pouco mais fácil”.
Apesar dos momentos difíceis, João aproveita a companhia do filho que é seu parceiro de vida. “Dia a dia damos nossos pequenos passos juntos e aprendemos um com o outro, sobre amor, saúde, responsabilidade, respeito”, explicou o ator.
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Mas, mesmo sendo pai solo, o artista tem uma rede de apoio ampla da família. “Se não fosse minha família, eu não conseguiria”, apontou ele. Durante o período de trabalho, Nicolas fica com a babá. Mas, tanto pai, quanto filho, têm ajuda da mãe de João, do empresário e, claro de sua namorada, Ketelyn Menezes.
“Fechar os olhos e saber que do meu lado tem uma mulher desse tamanho, que eu admiro, que me ensina, é revigorante. Faz parte do gás pra levantar no dia seguinte e fazer tudo de novo. Rede de apoio é essencial”, babou ele.
Mas, entre tantos cuidados e ajudar, o pequeno não deixa de ter uma dose da mãe, que infelizmente faleceu ainda muito nova após uma longa luta contra uma inflamação na coluna que exigiu inúmeras cirurgias. “Ele sempre teve livre acesso à mãe, não só porque frequenta a casa da avó materna, mas também tem alguns registros dela lá em casa, em fotos do parto”, explicou o pai.
