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Bispo da Universal revela conversa com Baby do Brasil: ' Viu a Ivete orar'

Bispo Márcio Carotti, apresentador do 'Fala Que Eu Te Escuto', opinou sobre o Carnaval e a polêmica religiosa envolvendo Ivete Sangalo e Baby do Brasil

Adriel Marques

por Adriel Marques

amarques_colab@perfilbr.com.br

Publicado em 23/02/2024, às 16h20

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Bispo Márcio Carotti e Baby do Brasil - (Foto: Reprodução/Record)
Bispo Márcio Carotti e Baby do Brasil - (Foto: Reprodução/Record)

Bispo Márcio Carotti, da Igreja Universal do Reino de Deus, em entrevista à Contigo! opinou sobre o Carnaval e revelou uma conversa que teve com Baby do Brasil: "Contou também ter visto a Ivete orar a Deus". O líder religioso, apresentador do Fala Que Eu Te Escuto (Record), além de comentar o imbróglio entre a ex-vocalista dos Novos Baianos e Ivete Sangalo, abriu o jogo sobre como os protestantes enxergam o período festivo e por qual motivo não aprovam a folia. Sem rodeios, a autoridade espiritual compartilhou o que pensa sobre a polêmica.

"Sobre este episódio da Baby do Brasil, a meu ver, foi uma oportunidade para ela pregar sobre o Apocalipse, o arrebatamento e a salvação da alma. E ainda que as pessoas queiram tapar os ouvidos para essa verdade, não tem jeito, todos terão conhecimento disso e terão que decidir onde passar a eternidade, porque isso está escrito. A questão naquela multidão era: quantos ex-fiéis de igrejas, ex-cristãos estavam lá no momento? Pessoas que sabem dessa verdade, que um dia abandonaram a fé e, ao ouvirem a mensagem, foram tocadas na hora", disparou Bispo Márcio Carotti.

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"E disseram: 'O que eu estou fazendo aqui?', 'Este não é o meu lugar' e 'Preciso me consertar com Deus'. Então, acredito que isso contribuiu para plantar a palavra de Deus e ela não volta vazia, jamais. No Texto Sagrado lemos: “E, respondendo Ele [Jesus], disse-lhes: Digo-vos que, se estes se calarem, as próprias pedras clamarão” (Lucas 19:40).. Em minha opinião particular, acredito que a Baby foi essa pedra clamando no carnaval. A Bíblia aponta alguns poucos momentos em que o Senhor Jesus frequentou algumas festas da época. Nada parecido com o carnaval que vemos hoje, claro", completou o sacerdote.

"Obviamente, Ele só esteve ali porque, como conhece todas as coisas, sabia bem que naquelas festas havia pessoas sofridas, sinceras em buscar conhecer o verdadeiro Deus. Por isso Ele se apresentou a elas, mesmo num ambiente de festividade. Com isso, quero apenas dizer que, mesmo no ambiente de carnaval, que não indico para ninguém, a nossa fé e compromisso com a pregação do Evangelho não nos deixa esquecer que todas essas pessoas do carnaval são almas, que é o que Deus vê e se coloca à disposição para salvá-las, conforme a Bíblia diz: “Porque o Filho do homem veio buscar e salvar o que se havia perdido” (Lucas 19:10).

"Por fim, você questionou minha opinião sobre a polêmica que levantaram, se foi um castigo Divino o trio elétrico da Ivete [Sangalo] ter apresentado problemas. Não vejo assim! O que acredito é que Deus não castiga ninguém. E segundo me relatou a própria Baby do Brasil, ela viu quando tudo aconteceu e contou também ter visto a Ivete orar a Deus. Então, por que aconteceu o problema, eu não sei. Entretanto, por que não ver a situação por outro ângulo? Sim, porque se Ivete clamou a Deus na hora, ela foi respondida. Já que o episódio não teve maiores consequências, não houve vítimas, apesar do susto. Então, foi algo que ocorreu, que pode ter cooperado para ela, naquele momento, orar a Deus da forma dela. É nisso que acredito", finalizou Carotti.

CARNAVAL X RELIGIÃO

"Você me pergunta se o carnaval é de Deus?. Penso que quem melhor pode responder isso são as pessoas que tiveram consequências relacionadas a ele. Como a mãe, que perdeu um filho no carnaval, seja pela violência das brigas, dos assaltos, por tragédias no trânsito ou a esposa que foi traída no carnaval ou marido traído. Essa pessoa que experimentou a droga, ali, pela primeira vez, embalada pelo espírito de “diversão” com colegas,e se tornou viciada. Resultando em problemas enormes para ela própria e para a família. Ou seja, as pessoas que foram vítimas de problemas por estarem ali, no
carnaval ou as famílias afetadas. É esse drama real, de uma multidão de pessoas que, acredito, responde sobre o carnaval", compartilhou Bispo Márcio.

Mãe Cintia Ferreira, dirigente do Centro Espírita Cabocla Jurema no Rio de Janeiro, também responsável pelo projeto social Geração do Bem se manifestou: "O carnaval é uma festa linda, que gera muitas expectativas, gera receita tanto para o setor formal quanto para a economia informal. É um momento em que tudo vale, o que transforma a festa em boa ou ruim, é a conduta do ser humano. A religião é um ato de amor e devoção, momento onde há separação do profano e do sagrado. Carnaval e diversão é para quem gosta. Na minha opinião, Baby se equivocou, foi extremamente intolerante ao pregar uma passagem bíblica durante a festividade de carnaval, onde todos que ali estavam queriam apenas se divertir".