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Críticas / Será que vai acabar?

Estamos cansados de reality shows competitivos? Fracassos recentes acendem alerta

Com fracasso de 'A Grande Conquista' e 'No Limite' e crises no BBB e A Fazenda, fica a pergunta: estamos cansados de reality shows?

Leandro Fernandes

por Leandro Fernandes

lfernandes_colab@caras.com.br

Publicado em 21/07/2023, às 09h50

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Estamos cansados de reality shows competitivos? - Reprodução/TV Globo
Estamos cansados de reality shows competitivos? - Reprodução/TV Globo

Durante um longo tempo, os reality shows de competição foram as atrações mais poderosas da TV brasileira: entre o Big Brother Brasil, passando por A Fazenda e incluindo o MasterChef Brasil, foram programas que seguraram não só a audiência, mas o faturamento das emissoras. Só que o interesse do público parece estar minguando.

A Grande Conquista, reality ambicioso da RecordTV que terminou nesta quinta-feira (20), afundou na audiência e quase não teve repercussão nas redes sociais, o pior de dois mundos. Prestes a estrear uma nova temporada de A Fazenda, a emissora pode amargar um ano todo de fracassos na área dos realities, especialmente se repetir os problemas da temporada anterior, com um clima de guerra insuportável.

O BBB23 também não foi nenhum estouro: a final marcou uma das piores audiências da história do programa e também um recorde negativo de votos. Dominada por uma parcela minoritária do público, a temporada foi se desconectando do grosso das redes sociais e terminou esquecida.

No caso do MasterChef Brasil, a crise se estende ao longo dos últimos anos. O formato não mudou quase nada e, embora as provas sempre tragam novidades, as dinâmicas são previsíveis. É TV de conforto, de certa forma, mas já há muito tempo não atrai a atenção da web como atraiu nas primeiras temporadas, em que o Twitter só falava no programa durante as terças-feiras à noite, alavancando junto a audiência. A entrada dos episódios no YouTube e HBO Max no dia seguinte é, talvez, o maior acerto da Band. No YouTube, a emissora consegue mais receita com as visualizações e alcança um público que não pode assistir no horário original.

Por fim, o No Limite passou anos fora do ar e retornou atirando para todos os lados: ex-BBBs, famosos misturados com anônimos e troca de apresentador, teve de tudo. E nada pareceu conseguir atrair o público novamente. Para quem gosta do formato, importado do Survivor no exterior, a atração não perde o encanto, mas isso não se reverte em números.

É verdade que os realities têm um atrativo especial para patrocinadores, e por isso seguem como carros-chefes dos grandes canais. Mas o formato parece estar morrendo aos poucos, com programas moldados para causar escândalo, como o Rio Shore e o De Férias com o Ex, da MTV, ou o Casamento às Cegas, da Netflix, fazendo maior barulho. São formatos de registro da vida real e sem elementos competitivos, apelando para outro tipo de engajamento, mas que parece ter funcionado melhor nos anos mais recentes.

Os desafios pela frente para um reality icônico como o Big Brother Brasil são enormes. Com uma boa parcela do público que perdeu a confiança nas votações e outra disposta a tudo para eleger um participante como o coitadinho da vez e torná-lo campeão, a crise parece difícil de superar. Porque, apesar de movimentar os votos, esse segundo público é minoria e não assiste o reality, o que se reflete na audiência e, consequentemente, no faturamento.

PAULINHO VILHENA CHOCA COM COMPORTAMENTO NO 'NO LIMITE'

Na última quinta-feira (20), o ator Paulinho Vilhena se tornou novamente um dos assuntos mais comentados após o segundo episódio de No Limite Amazônia, reality exibido na Globo. É que uma atitude do famoso chamou atenção e rendeu críticas entre os participantes, além de comentários negativos na web

Vale lembrar que os desafios do programa estão todos acontecendo dentro da Floresta Amazônica. Ontem, um deles foi anunciado, o “Desafio da Imunidade”. Dessa vez, as equipes se dividiram entre dois jogadores que ficariam presos dentro de uma jaula e os "amarrados", que ficariam do lado de fora.

Quem estivesse dentro da jaula teria que usar a cabeça e uma rosa dos ventos para desvendar três inigmas, cada um com dicas para que os amarrados entrassem na mata e encontrassem as quatro chaves. Conquistava a imunidade o time que abrisse a jaula e se posicionasse na área determinada mais rápido.

Antes da prova ter início, Paulinho Vilhena, que estava enjaulado junto com a equipe Urucum, disparou: “Cara, deixa só eu dar uma urinada aqui“, e na mesma hora começou a urinar sem se preocupar com os colegas que estavam com ele na gaiola. No momento, foi possível ouvir uma participante reclamando: “Ah não, falta de respeito, eu acho“, declarou.