Rainha dos Caminhoneiros repercute participação polêmica em reality
Redação Contigo! Publicado em 10/07/2018, às 16h36 - Atualizado em 07/08/2019, às 17h46
Em entrevista ao 'Luciana By Night' desta terça-feira (10), a eterna 'Rainha dos Caminhoneiros', Sula Miranda, abriu o jogo sobre sua participação no reality show 'Os Gretchens', além de comentar sobre a nova música sertaneja e a greve dos caminhoneiros.
Quando o assunto é sertanejo, Sula compara os cantores da atualidade com as composições do chamado 'feminejo'. “As cantoras hoje estão nessa fase do empoderamento feminino e quando você vê, o repertório dos meninos é: 'quero casar, estou apaixonado'. Os homens estão cantando um amor muito mais bonito que as mulheres”, afirma.
Recentemente, a cantora participou do reality show 'Os Gretchens', que retratou a rotina de sua irmã, Gretchen. Ela relembrou alguns momentos de desconforto. “É difícil, principalmente porque hoje em dia cada um tem sua vida, sua família, suas escolhas. (…) Muita mulher [ali] também, minha mãe com três filhas e a 'sobrinhada' toda, com dois banheiros. Não ficava na casa, fui para um hotel”, conta. “Não é questão de ser fresquinha, é que tenho meus hábitos e para não criar confusão optei por pegar uma pousadinha ao lado da casa”, completa.
Além disso, ela explica que o nome do programa também não a agradou pois conseguiu criar sua própria imagem sem precisar da irmã. “Não me senti confortável por se chamar 'Os Gretchens'. Fiz uma participação especial e ponto. (…) Tenho uma história de vida e sempre me preocupei em não ser mostrada como 'a irmã da Gretchen'. Sou irmã dela porque é um fato, nascemos do mesmo pai e da mesma mãe, mas, profissionalmente, eu tenho minha própria trajetória, ela tem a dela. Respeito super, ela está numa fase ótima, fazendo sucesso e quero que ela se dê bem”, afirma.
Sula adiantou também que não cogita participar de uma segunda temporada do reality. “Primeiro que não fui convidada e nem sei se vai ter. Não foi um projeto que fui contratada, minha irmã que me convidou. Não tenho vontade até porque o propósito era mostrar o convívio em família e isso já aconteceu, pelo menos no meu caso”, explica.
Sobre a paralisação dos caminhoneiros, em maio deste ano, Sula agradeceu o carinho ca classe e defendeou os profissionais.“Recebi muita coisa de todo mundo e vi que o país realmente me conhece como a rainha dos caminhoneiros. Foi um reconhecimento do meu trabalho, porque em um momento de crise, fui lembrada de forma carinhosa. Eles sempre foram desvalorizados, marginalizados e ninguém achava que eles parariam o país. Hoje o Brasil entendeu que sem caminhão, o país para", conclui.
