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Sucesso nas rádios, Kell Smith se desdobra para ser mãe, cantora e namorada: ''Loucura incrível''

Cantora de hits, ela comemora auge na carreira

Tainá Goulart Publicado em 20/10/2018, às 18h24 - Atualizado em 07/08/2019, às 17h46

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Kell Smith - Rogerio Pallatta
Kell Smith - Rogerio Pallatta

As tatuagens no corpo de Kell Smith, 25 anos, se multiplicam da mesma maneira que suas ideias para novas composições. “Eu já perdi a conta de quantas tatuagens e músicas eu já fiz, sejam separadas ou ao mesmo tempo”, brinca a cantora. No entanto, ela admite que só agora consegue entender melhor suas próprias nuances, gostos e percepções. “O play que tatuei recentemente na garganta tem relação com isso. Depois do Girassol (seu primeiro disco da carreira), vários singles e EP’s lançados, eu estou conhecendo a verdadeira Kell Smith, junto com meus fãs. Agora eu posso apertar aqui e cantar o que eu acredito”, explica ela, que é filha de pais pastores missionários e viveu grande parte da vida mudando de cidade. Foram mais de 20 lugares, entre eles Presidente Prudente, no interior de São Paulo, onde passou cerca de um ano cantando em bares locais.

“Essa foi a minha escola de interação com o público, aprendi muitos truques e a me conectar com as pessoas. Na infância, eu era zero contato, muito tímida, sofria muito bullying por ser filha de pastor. Usava saia o tempo todo, me chamavam de ‘crentinha”, enfatiza ela, que, por sua postura ousada, mas ainda assim religiosa, não se deixa abalar pelas críticas nas redes sociais. “Os comentários de ódio e preconceito das pessoas de lá não me causam nada, só pena.” BARBIE E CAMINHONEIRA Atitude de sobra parece ser genética na família, já que a filha da cantora, Alice, 4, é muito semelhante à mãe. Com seu senso de humor único, Kell costuma descrever a menina de uma maneira um tanto especial.

“Ela sou eu em cada centímetro, uma metade Barbie e a outra, caminhoneira (risos)! Tecnologia é uma de suas paixões. A Alice pega meu celular e tira selfie, assiste aos vídeos que gosta. Tento equilibrar essas coisas com cuidado, muita conversa”, afirma a compositora, que teve a pequena em uma produção independente, com um amigo, Vinicius, de quem é próxima até hoje. Por conta da agenda corrida, especialmente depois do lançamento de seu disco de estreia, a autora do hit Era Uma Vez revela que faz de tudo para estar com a menina. “Ela entende a minha profissão de forma tranquila e lúdica. Quando ouve alguma música da mamãe, a Alice vem correndo me contar que está tocando”, explica Kell, que tomou a decisão de deixar a filha morando com seus pais, em Presidente Prudente. “Tento ir para lá sempre, até nos momentos que não tenho folga, mas estamos conectadas todos os dias. Obrigada, tecnologia!”

INSPIRAÇÃO NO AMOR

Além de mãe e cantora, outro papel que ela desempenha, atualmente, é o de namorada. “Estou em um relacionamento desde o fim do ano passado, mas prefiro deixar a identidade dele em segredo. Eu sou um saco como namorada, pareço um gato que gruda e fica a ronronar (risos). Faço vozes estranhas para ele”, se entrega. Com a chegada do romance, a inspiração também veio na mesma intensidade. Quem gostou bastante foi o produtor musical Rick Bonadio, 49, um dos responsáveis pela administração da carreira de Kell. “A inspiração aumenta, com certeza! Porém, você acha que eu sempre fui empoderada como digo nas músicas? Não! Aliás, nunca me imaginei estar com um homem como ele, ou seja, é um indício do que a gente precisa evoluir e começar a se entender ainda mais. A autoestima está melhorando com tantas reflexões que estou fazendo”, finaliza ela, cujo clipe da música-título do álbum deve ser gravado em setembro. “Ansiedade é a palavra perfeita para descrever como eu estou. Amo compartilhar minha arte com os meus fãs, a quem chamo carinhosamente de Marcianos!”