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Pabllo Vittar comemora superação que a levou ao estrelato: ''Sabia que tinha uma diva dentro de mim''

Cantora também esclareceu boatos sobre sua mudança do país após eleições

Redação Contigo! Publicado em 22/11/2018, às 10h38 - Atualizado em 07/08/2019, às 17h46

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Pabllo Vittar - Reprodução/Globoplay
Pabllo Vittar - Reprodução/Globoplay

Na noite de quarta-feira (21), Pabllo Vittar participou do Conversa com Bial. Na entrevista, a cantora falou sobre vida pessoal, carreira e política. Ativista LGBT, Pabllo falou sobre o crescente discurso de ódio e intolerância após as ultimas eleições.

“Meus amores, não vou sair do Brasil. Nenhum negro vai voltar pra senzala, nenhum gay para o armário. Foi a chamada fake news, acham que muita coisa que está na internet é verdade”

Segundo dados, o Brasil é o país que mais mata LGBT’s no mundo, por isso, a cantora tem a preocupação por conta de discursos de ódio e intolerância. “Tenho muitos medos mesmo, esse é um deles. Já temos índices e matérias de pessoas que mataram pessoas LGBT gritando o nome dele”. “É muito triste, espalha sangue para todo canto”, lamentou.

“As pessoas me perguntam por que minha música não é mais política. Eu sou uma ‘poc’ que sobre no palco num país que mais mata LGBT. Se isso não é uma forma política, não sei o que é”, disse ela, rebatendo críticas sobre seu posicionamento político. 

Com uma legião de fãs, Pabllo revelou que não se envolve amorosamente com eles, especialmente depois de uma situação constrangedora. “Não fico mais com fã. Uma vez eu fiquei, a gente se beijando e ele perguntou quando era o próximo single, como era a montação, qual era o próximo clipe. Não dá”

Pabllo Vittar é uma das cantoras mais famosas da atualidade, seu trabalho já é reconhecido e foi tema de novela. Mas o sucesso não veio fácil. “Só queria oportunidade. Muita gente dizia: ‘Bicha, procura outra coisa que cantar não é pra você, não’. Nunca desisti na minha vida, sempre trabalhei em salão, fast food. Cheguei a ligar em boate, me deram oportunidade e ali começou”.

Com a rotina exaustiva de shows, a cantora precisou de um preparo maior para lidar com as apresentações. “Hoje tenho um cuidado especial com meu corpo, malho. Tenho essa noção que tenho que tomar cuidado com minha voz, meu corpo, porque se eu quiser continuar cantando tenho que me cuidar”

Com uma infância humilde, seu aprendizado foi através de seu esforço. “Nunca soube o que é uma escola de música na minha vida. Eu escutava as coisas e reproduzia, gritando e tentando do meu jeito. Sabia que tinha uma diva dentro de mim esperando pra sair”