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Marcela Monteiro abre o jogo sobre nova fase profissional na Globo

Ex-repórter do Vídeo Show surge em nova atração da Globo e comemora: 'Exige que eu me reinvente'

Priscilla Comoti Publicado em 24/05/2019, às 15h07 - Atualizado em 07/08/2019, às 17h47

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Marcela Monteiro - Sérgio Baia
Marcela Monteiro - Sérgio Baia

A repórter Marcela Monteiro está feliz da vida com seu novo desafio profissional. Após o fim do Vídeo Show no início do ano, ela entrou para a equipe do É De Casa - nas manhãs de sábado na Globo - e teve que se reinventar para atingir um novo público. 

Em entrevista com a CONTIGO!, a jornalista relembrou a sensação de se despedir do Vídeo Show. "Fechamos um bonito ciclo... Assim é a vida". Além disso, ela revelou que é apaixonada pelas reportagens ao vivo em seu novo programa, que até aceitaria ter um programa só seu na emissora carioca e enumerou os ídolos que tem o sonho de entrevistar algum dia! 

Confira o bate-papo com Marcela Monteiro:

-Como surgiu o convite para entrar na equipe do É De Casa?

O convite veio logo após o fim do Vídeo Show. Na verdade, eu não fiquei nem um mês fora do ar, o que acho ótimo. Não sei ficar parada, trabalho desde os 12 anos e sou movida a desafios. O “É de Casa” tem um DNA, horário, público diferentes e isso exige que eu me reinvente como profissional.  É o que estou fazendo ali a cada semana e, do jeito que eu mais gosto, ao vivo! Eu sinto um gostinho especial sempre que estou ao vivo. Não temos segunda chance, tem que dar o melhor que puder naquela hora e pronto. É pulsante, instigante, desafiador! 

-Você ficou nervosa com o novo desafio? 

Acho que nem tive tempo de ficar nervosa [risos]. O Vídeo Show acabou e todos nós (equipe, público) tivemos que lidar com uma mistura enorme de sentimentos nos dias seguintes. Eu, particularmente, vivi cinco anos e meio ali. Não é pouca coisa. Mas já vieram os primeiros contatos e o convite para o “É de Casa”. Eles queriam mostrar também o que estava acontecendo fora dos Estúdios, ao vivo, durante as nossas 3 horas no ar. E eu fui chamada para essa missão. Era novidade para todo mundo. Então, já começamos a trabalhar!

-Qual foi a reação do público ao te ver em um novo programa?

Recebi muito carinho, mensagens de parabéns, outras me desejando boa sorte. Com o fim do Vídeo Show as pessoas queriam saber logo para onde eu iria, quando me reencontrariam no ar e nem sempre a gente consegue dar essas respostas na hora. Elas sabiam que eu seguia na TV Globo e queriam o nome de um programa: “É de Casa”! Borá agora todo mundo acordar cedo no sábado [risos]. 

-Você sente saudade do Vídeo Show?

Acho que o Vídeo Show tem um lugar especial na memória afetiva de diferentes gerações. E comigo não é diferente. Primeiro como telespectadora e depois como parte da equipe, sempre adorei estar ali! O fim foi uma surpresa para mim, mas entendo que fechamos um bonito ciclo para podermos começar outro depois, e mais outro...assim é a vida.

-No Vídeo Show, você era conhecida por suas entrevistas descontraídas. Consegue manter este clima no É De Casa?

O primeiro link que fiz no “É de Casa” foi com uma família que teve praticamente tudo destruído com uma forte chuva que caiu no Rio. Fui para Muzema também falar com moradores que viram vizinhos morrerem com o desabamento de dois prédios. São exemplos de situações muito difíceis, dolorosas, então, preciso de uma postura diferente nesses momentos. O lado sério vem com mais força. Mas também falamos de moda, artesanato, arte, aí tenho espaço para a descontração. São muitas as possibilidades.

-Qual você acha que é o seu ponto forte como repórter?

Como sou apaixonada pelo o que eu faço e me sinto muito confortável com o microfone diante das câmeras, acho que tudo flui naturalmente. O que é maravilhoso para a televisão! Porque a lente não mente e o público percebe o que é verdadeiro e o que é forçado. Essa naturalidade me aproxima não só do entrevistado como do telespectador. Agora um ponto mais fraco é que sou muito crítica com tudo que eu faço. Mas sempre tento melhorar alguma coisa. 

-Quais são seus sonhos para o futuro profissional? Sonha em ter um programa só seu?

Tenho tanto para fazer ainda. Um programa só meu?! Aceitaria, viu? [risos]. Gosto de contar histórias, conhecer pessoas, falar de viagens, lugares, comidas, música. Adoro o público infantil também. O leque é grande, o que me dá muitas possibilidades

-Tem alguma entrevista ou reportagem que tem o sonho de fazer?

Seria ótimo gravar com Fausto Silva, ele tem tanta história para contar. Silvio Santos, Pedro Bial, Jô Soares! Alguns eu já até encontrei e entrevistei, mas em situações rápidas, pontuais. Todos esses nomes merecem reportagens/matérias grandes, com tempo para ouvir e compartilhar tudo o que eles quiserem dividir conosco.