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Aos 64 anos, Vera Holtz conta porque não foi mãe e relembra quando fugiu de casamento na porta do cartório

No ar em 'Orgulho e Paixão', atriz relembra suas histórias

Redação Contigo! Publicado em 21/06/2018, às 12h03 - Atualizado em 07/08/2019, às 17h46

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Vera Holtz comenta motivo porque nunca quis ser mãe e nem casada - Divulgação
Vera Holtz comenta motivo porque nunca quis ser mãe e nem casada - Divulgação

Certa vez, Vera Holtz, 64 anos, protagonizou uma cena inusitada. Ela desistiu do casamento alguns minutos antes do sacramento com o seu primeiro companheiro, Caco Coelho. “Cheguei na porta de um cartório em Copacabana e comecei a tremer (risos). Não quis ao ver a papelada que precisava. Pedi desculpas a ele a ao meu pai, mas ele sempre foi uma pessoa moderna e entendeu”, lembra ela, às gargalhadas.

E, até hoje, Vera nunca quis formalizar nenhuma história de amor. Além de Caco, teve Giovanni Garcia e, por fim, Fernando Guimarães. “Não passou pela cabeça essas coisas de casar", afirmou. Já na ficção... No ar como a Ofélia de Orgulho e Paixão, seu 31º papel na TV, é casada com Tato Gabus Mendes , 57, e valoriza com unhas e dentes a instituição matrimonial, além de ser mãe de Elisabeta (Nathalia Dill, 32), Jane (Pamela Tomé, 24), Cecília (Anajú Dorigon, 23), Lídia (Bruna Griphão, 19) e Mariana (Chandelly Braz, 33).

Outro desejo não nutrido pela atriz. “Não tive filhos por escolha. Sempre me dediquei ao meu ofício. Com 12 anos, já sabia que não queria ser mãe. Já a Ofélia, tem cinco. Deve ser bastante fogosa. Uma vida sexual ativa”, brinca.

EMPODERAMENTO EM NOVELA

Maravilhoso. Vou te falar uma frase que estava no roteiro, no primeiro dia que fui gravar: ‘Todo homem solteiro de posses tem de estar precisando de uma esposa’. Quando fui gravar essa cena, eu tive uma visão. Sei que estou fazendo uma novela, que todo mundo já leu esse livro e que a personagem principal vai viajar por muitos países. E foi um momento de comunhão com a dimensão de uma obra que é uma telenovela brasileira e até onde ela alcança", comentou. 

A atriz ainda continou: "Fico muito feliz de poder representar e poder ter um conhecimento dessa época em que as mulheres estavam começando os movimentos, com expectativa feminina em relação ao trabalho. Acho interessante a reflexão vertical sobre os movimentos de conquista feminina e o que cada geração esperou e espera em termos de mudança”.

DOBRADINHA COM TATU GABUS MENDES

O primeiro beijo que dei na TV foi com o Tato emQue Rei Sou Eu?(Globo, 1989), morrendo de vergonha (risos). Ele, muito delicado, pacientemente esperou para dar o dito cujo e saiu todo sem graça. Ah, foi lindo esse reencontro, apesar da constatação do tempo”, compartilhou.

SOTAQUE

Ah, é uma alegria que o Marcos Bernstein (autor da trama) tenha escrito várias falas com esse ‘erre’ cheio de sotaque, até porque é algo que trago com bastante dificuldade”.

COMPOSIÇÃO DE OFÉLIA 

Minha mãe Terezinha era essa Ofélia, que bordava, cozinhava. Era do interior, teve 14 irmãos. Como o pai ficou cego, foi a única a ficar ao lado dele e não pode estudar. Fez apenas o primário e virou uma grande dona de casa”.

FAMÍLIA DE MULHERES

Em minha casa tinham quatro mulheres e convivemos com essa alegria. O colorido das roupas, os namoros, a primeira menstruação, as temperanças, cólicas, a dificuldade para conseguir entrar numa universidade, uma roubava a roupa da outra... Todas aprendemos a tocar piano porque sempre ficava tocando ao fundo. Pedi à direção da novela que deixasse também no fundo das cenas”.

ANTENADA NAS REDES

O Facebook e o Instagram, para mim, foram um momento de encontro com a Vera que fez Artes Plásticas. Usei esse espaço para fazer muita arte(risos). Como não sei usar as palavras, a imagem para mim é uma grande forma de comunicação para comentar os fatos sociais, é simbólica”, explicou.