Em conversa com a filha, Patrícia Abravanel, ela confessa crises na relação entre os dois
Redação Contigo! Publicado em 09/04/2020, às 16h12 - Atualizado em 01/05/2020, às 22h59
A autora Iris Abravanel deu uma entrevista reveladora para a filha, Patrícia Abravanel.
Na estreia do canal no Youtube da morena, a esposa de Silvio Santos fez revelações inesperadas sobre a vida a dois.
Ela comentou por exemplo que sempre lidou bem com as mulheres que rodeiam o apresentador.
"Ele ficava junto comigo porque queria. Ele poderia sair quando ele quisesse. Se ele está comigo é porque me ama até hoje. Eu nunca competi. Sempre foi assim, rodeado de mulheres lindas. Chega um ponto que você não vai competir. O importante é que você tem dentro para dar", disse ela.
Segundo ela, agora o apresentador está livre e não se segura mais. “Ele tá mais saidinho hoje. Agora soltou a franga de vez. Lembro que tinha uma jurada que ele sempre dava selinho. Acho que foi o Silvio que inventou o selinho”, disse ela.
Patrícia então conta que o jeito mais soltinho do pai tem causado problemas. E ela concorda. “Eu não teria maturidade pra isso. Essa coisa que ele hoje se soltou total, às vezes eu digo, calma que tá um pouco demais”, disse rindo.
Iris então conta que os dois já tiveram seus problemas. “Isso não quer dizer que a gente não briga. A gente já dividiu a casa para que ele ficasse num canto e outro no outro canto. Era quebra-pau. Acho que ele morria de medo que eu desistisse e fosse embora. Ele tinha insegurança de perder aquilo que ele tinha. Ele nunca teve algo tão próximo”.
MATURIDADE
Aos 71 anos, Iris Abravanel falou sobre a velhice. “O que eu acho que a maturidade, quando a gente aceita envelhecer, traz muitas coisas boas. Não liga mais pra picuinha, pra coisas pequenas. Eu quero envelhecer muito porque quero viver bastante. Viver bem é aceitar a idade, as rugas, que isso não tem jeito. Quero ficar bem velhinha e bem ativa”, avalia Iris.
Hoje autora de algumas das novelas de maior sucesso da TV, ela conta que decidiu investir na carreira quando as filhas se casaram e deixaram a mansão da família.
“Elas não queriam que eu fizesse. Me queriam só para elas. Tive mais ou menos a síndrome do ninho vazio. Minha casa vivia cheia. Já fica a mesa pronta. Sempre achei que a casa tinha que ser um lugar gostoso para estar. As filhas foram saindo, saiu uma, depois outra, depois outra. Senti. Quando a Renata saiu, casou, meu marido (Silvio) perguntava: ‘que horas ela volta’. Aí caiu a ficha que a casa esteja vazia”, disse a escritora
“Eu queria ajudar a fazer alguma coisa de alguma maneira e falei que podia escrever novelas, e o Silvio falou ok. Eu sempre escrevi bem. Até para falar com ele (Silvio), que nunca escuta nada, entra por um ouvido e sai pelo outro, eu mandava cartas. Cartas de amor também. E até nos capítulos mandava alguns recados para ele ler”.
