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Novelas / De volta!

Solange Couto se emociona e relembra que quase sofreu acidente de trânsito ao praticar bordão de 'O Clone': "Me assustei"

A artista ainda falou sobre a saudade das gravações da trama que reestreia nesta segunda-feira (4) no Vale a Pena Ver de Novo

Redação CONTIGO! Publicado em 04/10/2021, às 13h33

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A artista ainda falou sobre a saudade das gravações da trama que reestreia nesta segunda-feira (4) no Vale a Pena Ver de Novo - Reprodução/ TV Globo
A artista ainda falou sobre a saudade das gravações da trama que reestreia nesta segunda-feira (4) no Vale a Pena Ver de Novo - Reprodução/ TV Globo

Solange Couto voltará a aparecer na tela da Globo a partir desta segunda-feira (4), com a reprise de O Clone no Vale a Pena Ver de Novo. Durante uma participação no programa Encontro com Fátima Bernardes, ela revelou que quase sofreu um acidente de trânsito por conta de Dona Jura e falou sobre seu famoso bordão: "Ela independia de mim. Ela deixava eu sentir a emoção", diz a atriz comovida sobre a sua personagem.

No programa, a atriz comentou sobre a repercussão da trama assinada por Gloria Perez e como nasceu um dos bordões mais famosos de sua personagem."Graças a Deus nesses quase 41 anos de carreira, e ali (na época da novela) eram 20 anos, eu sempre fui muito respeitada pelos colegas, o público sempre me acarinhou, mas era uma coisa muito discreta", conta.

"Eu queria um trabalho maior. Quando eu pedi isso, Papai do Céu colocou o 'Não é brinquedo, não' na minha boca. Eu sai dos Estúdios Globo, com o texto, conversando com papai do céu. Eu falei: 'Pai, queria uma notoriedade'. Era um personagem bem pequeno. Não tinha esse tamanho. Ela foi adquirindo", completa.

A atriz ainda deu detalhes sobre como foi descobrindo o uso da frase famosa para a personagem: "O ''Não é brinquedo, não' surgiu em uma conversa com o papai do céu. Eu disse: 'Pai, você sabe como é que é, né? Não é brinquedo, não'. Aí me assustei.

Ela continuou falando e relembrou um 'quase' acidente na época:"Fui na rua testando. Quase que acontece um acidente de trânsito comigo. Mas ao invés de elogiar a mãe do motorista, eu gritei o bordão com muita raiva. Aí eu descobri que o bordão servia pra tudo. Eu nunca falei esse bordão na vida, era da Dona Jura mesmo", explicou ela.

Após vinte anos de estreia da obra, a veterana afirma que até hoje ela é abordada por conta da personagem: "Eu só não escuto o 'Não é brinquedo, não' se eu não sair de casa. Eu enfartei, e do centro cirúrgico ao CTI uma enfermeira falou: 'Não é brinquedo, não", lembra.

Solange ainda contou sobre a saudade das gravações da trama: "Dá muita saudade, a gente se divertia tanto. Era muito engraçado", falou. Ela também conta que artistas ligavam para ela na intenção de gravar no bar de Dona Jura. "Eu falava que tinham que falar com a Gloria".

Por fim, a artista não segurou a emoção ao ver uma imagem de Osvaldo Sargentelli participando da novela. A artista foi uma das mulatas de seu show na década de 70. "Saudade do meu velhinho", destacou ela.

FENÔMENO

Há exatamente 20 anos estreava O Clone, uma das novelas mais marcantes da história recente da TV brasileira. Apenas vinte dias após o 11 de setembro, a trama foi responsável por apresentar ao público brasileiro uma versão estilizada dos costumes árabes e teve papel fundamental na superação do preconceito contra os muçulmanos.

Leve, divertida e romântica, a trama de Gloria Perez foi inclusive selecionada para ser a substituta de Ti Ti Ti no Vale a Pena Ver de Novo. A obra estrelada por Giovanna Antonelli e Murilo Benício foi exibida em também é lembrada por seus diversos bordões: em um texto ágil, a autora soube apostar em expressões repetidas à exaustão, o que criou uma conexão imediata com o público.