Durante os anos 60, o cantor Nelson Ned teve rotina perigosa, que é exposta em um novo livro
A vida do cantor Nelson Ned teve detalhes assombrosos expostos no livro Tudo Passará, de André Barcinski. Na obra, ele conta que o astro viveu de maneira totalmente hedonista, com abuso de drogas, álcool, sexo em grupo e até envolvimento com máfia.
De acordo com o escritor, Nelson começou a carreira tendo o nanismo como um chamariz, mas logo passou a encarar os problemas relacionados à condição, o que influenciou as músicas. Por causa de uma dor muito forte nos ossos, ele precisava tomar morfina, que misturava com álcool e cocaína. Nessa mesma época, a vida sexual dele ia bem até demais.
Além do estilo de vida digno de rockstar, ele também era fã de armas e tinha várias em um cofre na própria casa. Os armamentos dividiam espaço com drogas e dinheiro. Ao longo dos anos 60, Nelson viveu perigosamente.
Já no fim dos anos 70, o artista se converteu e se tornou cada vez mais religioso ao longo dos anos, passando também a cantar gospel. Nos anos 90, já com a carreira em declínio, sofreu um derrame e perdeu a visão de um dos olhos. Mesmo assim, continuou se apresentando em shows, embora precisasse da ajuda das irmãs para se manter. O astro faleceu em 2014, com complicações de uma pneumonia.
Em 2018, o ator Tiago Abravanel contou com uma torcida inesperada no Domingão do Faustão. Ele recebeu na plateia as filhas do cantor, Monalisa e Ana Veronica. Na web, os fãs comemoraram o momento e a rara aparição das duas.
"A internet é aberta para todos se expressarem democraticamente, mas é impossível não repreender atitudes horríveis de alguns 'humanos' que utilizam a rede para disseminar ódio e preconceito. Como vocês são capazes de fazerem piadas sobre essas pessoas? Evoluam", pediu um telespectador.
Muito emocionado, Tiago Abravanel falou brevemente após a apresentação. "Essa pessoa que não é a gente, é outra pessoa. Antes das apresentações começaram eu fiquei muito feliz porque escolher pessoas diferentes, desafios diferentes é um grande trabalho. Assim como eu, o Nelson não via o corpo como uma limitação. E eu tenho um imenso prazer de fazer essa homenagem com vocês hoje", disse.