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Jorge Brasil: ‘Segundo Sol’, urgente! Laureta assassina Galdino

Depois de quase morrer e ser salva por Rosa das mãos do capanga, ela dá o “beijo da morte” nele

Jorge Luiz Brasil Publicado em 01/10/2018, às 20h05 - Atualizado em 07/08/2019, às 17h46

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Rosa fica estarrecida ao ver Laureta assassinar o capanga - Divulgação Globo
Rosa fica estarrecida ao ver Laureta assassinar o capanga - Divulgação Globo

Furiosa com a traição de Galdino (Narcival Rubens), Laureta (Adriana Esteves) vai dar um fim ao capanga. E tudo começa no capítulo de hoje de Segundo Sol. Desconfiado, ele está arrumando suas malas para fugir das garras da vilã quando ela o chama. “Fiz um jantarzinho especial pra gente, me acompanha? Dispensei a patuleia toda... Enchi o saco da humanidade, só encontro sanguessuga em meu caminho, ou traidores, gente mal-agradecida! Só você se salva, Galdino...”, desabafa a loura. “Que honra”, ironiza ele. “O único amigo que me restou... Karola (Deborah Seccop) só fica do meu lado quando precisa de mim, Rosa (Letícia Coin) me abandonou, quanta decepção, até Ícaro (Chay Suede) parece que se bandeou pro lado da marisqueira! Mas não quero pensar nessa gentalha, quero mais é que se estrepem!”, completa a falsa.

Laureta dá um copo a ele, que não bebe, disfarçando a desconfiança. “Qual o motivo de tanto agrado, Lau?”, indaga o ex-torturador. “Celebrar nossa amizade! Você acha que não reconheço sua lealdade, seu valor? Esse jantar é pra lhe mostrar que sou grata por todos os anos de sua dedicação... Eu sei que fui dura com você algumas vezes, mas você sabe que a gente só briga com quem a gente gosta”, responde. Enquanto Laureta fala ele joga a bebida no chão. “É uma vida inteira, né Galdino? Você me apresentou a essa profissão, se hoje sou Laureta Bottini, devo muito disso a você!... Você não só me botou no caminho da prostituição, como foi meu primeiro homem... Quando gostava da fruta! Bons tempos!”, lembra.

Galdino diz que se sente culpado por esse passado e que mesmo com tudo o que fez, ela ainda o salvou. “Realmente salvei a sua pele! Livrei Rossini de ser linchado em praça pública quando começou a caçada ao maior e mais temido torturador do regime militar... me arrisquei lhe escondendo, arrumei uma nova identidade pra você”, lembra. “Por sua causa consegui recomeçar uma vida... realmente eu devo tudo a você, não é, Lau”, concorda ele. Laureta, então, lista todas as atrocidades que sofreu nas mãos dele: “Realmente, você deve... Ainda mais considerando que eu lhe estendi a mão quando devia ter lhe cravado uma faca no coração, porque você, Rossini, não só me estuprou como me obrigava a satisfazer os desejos dos seus coleguinhas que viviam naquela casa dos horrores, aqueles torturadores, todos uns monstros, assustadores... e eu, quase uma criança, filha de um preso político... quanta maldade!

Mas Galdino não entuba os desaforos da patroa. “O que eu fiz com seu pai não foi nada em comparação ao que você fez com ele, você era uma garotinha bastante má”, recorda o sujeito. “Era não, ainda sou. Mesmo assim você me traiu, não é, seu calango velho maldito? Se passando pro lado da marisqueira e do sujo do Roberval (Fabricio Boliveira). A casa caiu, nem tente se defender! Como Luzia (Giovanna Antonelli) conseguiu isso? Ela lhe comprou com o dinheiro do sócio rico? Quanto você custou, Galdino?”, pressiona.

Com todas as cartas na mesa, Galdino admite a traição: “Eu não fiz isso por dinheiro, fiz por vingança, por prazer.” Irritada, Laureta pergunta se ele já está tonto com o calmante que botou na bebida dele. “Eu já sabia que você ia tentar me matar, conheço bem seu método, primeiro um calmante na bebida, e quando sua vítima apaga, vem a injeção de ar na veia... Só que hoje vai ser diferente, quem vai pro inferno conversar com o diabo é você... Monstra ingrata, verme, me tratou como um animal a vida toda, mesmo eu lhe dando minha alma!”, grune Galdino. “Você não tem alma, nem um ser humano você é, nunca foi, não passa de um rato de esgoto, sem caráter, sujo, perverso, inútil... Eu odeio você, seu calhorda, covarde”, detona a cafetina.

Galdino saca uma navalha, ela tenta pegar uma faca na mesa, mas ele voa pra cima dela, os dois se embolam até que Galdino fica sobre Laureta, quase enforcando ela, com a navalha prestes a furar a jugular da peste. “Morre, sua vaca, agora você morre!!!”, grita. Laureta está quase perdendo as forças, botando a língua pra fora, sem conseguir respirar. Galdino aperta ainda com mais força, quando recebe uma pancada na cabeça e cai. Laureta consegue respirar e, abre os olhos e vê que foi Rosa quem bateu em Galdino. “Nunca imaginei que ia ficar tão feliz de lhe ver”, fala Laureta ao se levantar.

Ela não perde tempo, pega um estojo que havia deixado ali perto, o abre e tira de dentro uma injeção e luvas cirúrgicas. Ela arranca o sapato e a meia do empregado e aplica a injeção entre os dedos do pé dele. “Você achou que dava conta de mim, ue podia me matar, que podia acabar comigo? Coitado de você, seu calango maldito!  Isso é por tudo que você fez comigo, a vida inteira!”, avisa. Galdino estrebucha um pouco e morre. “Foi-se!”, comemora Laureta.

Em choque, Rosa pergunta se a sócia matou Galdino. “Não, porque isso não é um assassinato! É uma dedetização! Eu livrei o mundo de uma praga em forma de gente!”, debocha a loura. “Você injetou alguma coisa nele que eu vi! Eu vi! Você envenenou Galdino com a injeção, isso foi assassinato, sim! Tem um corpo, vai ter um inquérito! Você vai ser presa!”, fala, Rosa, histérica. “Preste atenção: não vai ter inquérito nenhum porque não tinha veneno nenhum naquela seringa, entendeu?! Não tinha nada, literalmente!Nada! Tinha ar! Você sabia que uma pessoa pode morrer com ar na veia?Agora é só você dizer que Galdino caiu da escada quando estava tendo um ataque cardíaco e morreu! Não vai ter investigação, não vai ter inquérito, não vai ter nada!Aprenda com quem entende do assunto!”, ensina.

Rosa se recusa a compactuar com o crime, mas Laureta garante que ela não tem saída. “Não sei se você já se deu conta, mas você foi minha cúmplice nesse assassinato! Ué! Você que deu com o abajur na cabeça dele! Essa é a única marca que os peritos vão encontrar no corpo dele! Agora, se você for realmente me denunciar e testemunhar contra mim, sua situação pode se complicar um pouco!Porque os peritos podem achar que o que causou a morte de Galdino foi a pancada na cabeça!”, ameaça.

Ícaro chega nessa hora e se choca. “Rosa, você ajudou Laureta a matar o Galdino? Se Galdino morreu caindo da escada, por que vocês tão mudando o corpo de lugar?”, duvida o gato. “Virou detetive agora? Você quer que eu deixe o corpo de Galdino aqui, estatelado no meio da sala?  E quer saber? Eu não preciso lhe dar satisfações dentro de minha própria casa! Pare de atrapalhar! Nós duas tamo numa situação difícil aqui, a gente precisa ser prático nessa hora! Se não quer ajudar, que se pirulite daqui! Se saia!”, grita a bandida, deixando Ícaro sem chão.