Em um relato emocionante, a atriz contou como o reggae ajudou sua filha desde que descobriu que ela era deficiente auditiva
Redação Contigo! Publicado em 01/07/2020, às 13h39 - Atualizado em 06/07/2020, às 19h37
Nesta quarta-feira (01) é celebrado o Dia Internacional Reggae e Regina Casé compartilhou um clique muito especial para comemorar.
Em seu perfil do Instagram, Regina Casé contou uma história de paixão da filha, Benedita, na infância e como o reggae ajudou a herdeira desde que descobriu sua deficiência auditiva:
"Hoje é o dia do Reggae! Quero agradecer à família Marley que tanto bem fez à nossa família!", escreveu Regina, que aparece sorridente ao lado da filha, aos 4 anos, e do cantor Ziggy Marley, filho do principal nome do ritmo no mundo, Bob Marley.
Regina conta que a paixão da filha pelo reggae começou ainda na infância, mesmo antes de descobrirem a surdez:
"Benedita pequenininha era tão louca por Bob Marley que andava com uma caixa de CDs dele pra todo canto como se fosse seu bichinho de pelúcia...Quando ela experimentou pela primeira vez seus aparelhos auditivos, a gente estava em São Paulo num consultório no Centro, perto da 24 de Maio, e descemos pra dar um rolê nas Grandes Galerias. Ela piradinha com os novos sons... Entrou direto numa loja que estava tocando Bob Marley e ficou paradinha com os olhos arregalados e levantava o dedinho dizendo "Ó!!!!" quando entrava o riff da guitarra!."
"Antes ela amava, mas só ouvia o baixo e a percussão, pois apenas escutava os graves e médios e, a partir daquele instante, conheceu os agudos desse jeito tão lindo", disse a atriz.
A interprete de Lurdes, em Amor de Mãe, continua explicando a história da foto que publicou:
"Um tempinho depois, ela viu num jornal no chão da cozinha da vó uma foto do Ziggy Marley e perguntou eufórica: 'Mãe esse é o Bob Marley pequenininho?!'. Eu respondi que era o filho que tinha vindo fazer um show no Brasil! 'Ele é lindo! Eu quero ir lá agora dar um beijo nele!'", recordou.
"Lá fui eu pro Méier meia-noite com uma menininha de 4 anos prum show no Imperator e ela aguentou em pé até de madrugada dançando e cantando até ir 'naquele lugar que você tira o batom depois do teatro' (camarim)", divertiu-se.
"Ela voou no pescoço dele e ficamos conversando e rindo e ele adorou essa história e outra entre nossas famílias que contei pra ele e outro dia conto pra vocês! Viva o Reggae!", finaliza.
Confira:
