Gusttavo Lima se pronuncia em nota oficial, nega irregularidades e explica o valor cobrado pelo show
Redação Contigo! Publicado em 26/05/2022, às 12h13
A assessoria do cantor sertanejo Gusttavo Lima emitiu uma nota oficial nesta quinta-feira (26) em que se pronuncia em detalhes sobre a investigação movida pelo Ministério Público para investigar uma apresentação do astro.
Ele teria recebido R$ 800 mil por um show em um município com pouco mais de 8 mil habitantes. O MP quer verificar se houve irregularidades na contratação.
Na nota publicada pelo Metrópoles, a empresa do cantor se posiciona. “Não pactuamos com ilegalidades cometidas por representantes do poder público, seja em qualquer esfera”, disse.
Na nota, também há uma justificativa para o valor do cachê. "O valor do cachê do artista é fixado obedecendo critérios internos, baseados no cenário nacional, tais como: logística (transporte aéreo, transporte rodoviário, etc.), tipo do evento (show privado ou público), bem como os custos e despesas operacionais da empresa para realização do show artístico, dentre outros fatores."
“A BALADA EVENTOS, empresa que representa o artista GUSTTAVO LIMA, através de seu advogado CLÁUDIO BESSAS, esclarece que:
O valor do cachê do artista é fixado obedecendo critérios internos, baseados no cenário nacional, tais como: logística (transporte aéreo, transporte rodoviário, etc.), tipo do evento (show privado ou público), bem como os custos e despesas operacionais da empresa para realização do show artístico, dentre outros fatores.
Não pactuamos com ilegalidades cometidas por representantes do poder público, seja em qualquer esfera. Toda contratação do artista por entes públicos federados, são pautados na legalidade, ou seja, de acordo com o que determina a lei de licitações.
Com relação a verba para realização de ‘show artístico’, cabe ao ente público federado agir com responsabilidade na sua aplicação. Não cabe ao artista fiscalizar as contas públicas para saber qual a dotação orçamentária que o chefe do executivo está utilizando para custear a contratação.
A fiscalização das contas públicas é realizada pelos órgãos: TCU (Tribunal de Contas da União ou TCE (Tribunal de Contas do Estado), de acordo com suas competências, seja a nível Federal, Estadual ou Municipal.
Portanto, qualquer ilegalidade cometida pelos entes públicos, seja na contratação de show artísticos ou qualquer outra forma de contração com o setor privado, deverá ser fiscalizada pelo Tribunal de Contas e se apurada qualquer ilegalidade, deverá ser encaminhada para a Justiça competente para julgar o ilícito eventualmente cometido.”
O influenciador Felipe Neto desabafou nas redes sociais nesta quinta-feira (26) e revelou preocupação caso seja iniciada uma investigação para apurar o dinheiro público que é pegado para artistas em shows no interior do Brasil - algo que já está acontecendo com Gusttavo Lima.
Ele disse que, em sua opinião, uma investigação geral seria "ruim" para os artistas.
"Se o MP [Ministério Público] começar a investigar todo show pago com dinheiro público, acho que vai dar um ruim. E acho que quem motivou isso tudo foi o tal do Zé Neto com aquele "não precisamos de Lei Rouanet"', disse ele lembrando os ataques do sertanejo contra Anitta.
Gusttavo Lima 
