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Famosos / SINCERIDADE

Em bate-papo sincero, padre Reginaldo Manzotti fala sobre medos e incertezas: ''Claro que sinto''

Sacerdote abre o coração e relembra momentos difíceis da infância e da adolescência

Redação Contigo! Publicado em 19/10/2020, às 19h26 - Atualizado às 19h29

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Padre Manzotti relembra fases da infância e adolescência - Washington Possato
Padre Manzotti relembra fases da infância e adolescência - Washington Possato

Padre Reginaldo Manzotti abriu seu coração e falou abertamente sobre medos, incertezas, e esclareceu que, ao contrário do que muitos acreditam, ele também tem muitos medos e inseguranças, apesar de sua vida religiosa.  

Manzotti explicou que quando é procurado por alguém em um momento difícil, precisa deixar a pessoa segura para desabafar e se sentir amparado e, por este motivo, não pode demonstrar sentimentos. 

“Não posso demonstrar sentimentos como medo ou insegurança. Claro que sinto medo, sou uma pessoa de carne e osso como todas as outras. Sei que às vezes, parecemos pessoas inatingíveis, mas pode ter certeza que todo padre tem seus temores”, diz. 

O sacerdote explicou que ficou bastante amedrontado quando decidiu sair de casa, aos 11 anos, para seguir a vida sacerdotal: “Eu era apenas uma criança, a ‘raspinha do tacho’ dos meus pais. Por mais que sentisse o chamado de Deus em meu coração, é claro que senti todo o tipo de medo e insegurança possível em deixar minha família e amigos”, conta ele.  

Com o coração aberto, ele ainda deixou um conselho para que ninguém se deixe vencer pelo medo: “Não podemos entregar nossa vida ao medo e viver em uma incessável tensão. É fundamental lidar com cada um dos temores e, na medida do possível, enfrentá-los, confiando na eterna Misericórdia de Deus. Quando as incertezas chegarem, lembre-se que somos filhos de um Deus do impossível. Ele, mais do que ninguém, sabe e prepara o melhor para um de nós”.  

ADOLESCÊNCIA:  

O padre Manzotti ainda aproveitou o momento para falar de sua adolescência.  Ele explicou que, por ser uma fase de descobertas, acaba sendo muita intensa e cheia de novos sentimentos. 

“Com certeza sentimos muito medo do que está por vir, das escolhas que temos que fazer, afinal, ainda estamos em formação. No seminário, não era diferente, tinha a rotina de estudos e de vivência, mas aproveitei essa fase importante da vida para me encontrar e ter certeza que minha vocação era ser padre”, afirma.