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‘Onde Está Meu Coração’: elenco elogia quebra de tabu e exalta laços familiares retratados na série

Com Letícia Colin, Mariana Lima, Fábio Assunção e Daniel Oliveira, a série tem pré-estreia nesta segunda (3) nas telas da Globo

Gabriela Cunha Publicado em 03/05/2021, às 17h33

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Com Letícia Colin, Mariana Lima, Fábio Assunção e Daniel Oliveira, a série chega nesta segunda-feira (3) na tela da Globo - Reprodução/TV Globo
Com Letícia Colin, Mariana Lima, Fábio Assunção e Daniel Oliveira, a série chega nesta segunda-feira (3) na tela da Globo - Reprodução/TV Globo

O drama de uma médica que se torna dependente de crack e tem seu entorno totalmente fragmentado é o centro de Onde Está Meu Coração, série inédita Globoplay que tem pré-estreia nesta segunda-feira (03) na Tela Quente, na Globo. O seriado completo chega  no dia 4 na plataforma de streaming da emissora.

Letícia Colin viverá a protagonista Amanda, uma médica brilhante, vinda de uma família de classe alta, com dificuldade em lidar com a pressão e cobrança impostas pela sociedade. Ao lado dela, seus pais, a executiva Sofia (Mariana Lima) e o médico David (Fábio Assunção), ela enfrentará os dilemas familiares e uma luta com ela mesma.

“É uma alegria muito grande, ainda mais vivendo um momento devastador na cultura. Um momento de comemoração de um trabalho lindo que a gente tem muito orgulho”, vibrou a atriz.

O ator Daniel Oliveira, que dará vida a Miguel, marido de Amanda, exaltou o ineditismo da série que está gravada desde 2019 e tinha previsão de estreia no ano passado. "Acabou chegando como uma última cartada nessas produções feitas na pré-pandemia. Eu estava ansioso já pra pintar o nosso na tela"

SUPERAÇÃO

Fábio Assunção, que interpretará o pai da protagonista, conta como foi gravar uma série que quebra o tabu das drogas: “É um trabalho que realmente a gente [elenco] colocou nosso coração, nossa alma, toda nossa energia porque é uma discussão que vale a pena.”

+'Onde Está Meu Coração': Em série, Letícia Colin vive médica que perde o controle em uma São Paulo opressora

O ator enfrentou durante anos a dependência química e durante as gravações da obra estava iniciando o processo de recuperação que mudou a sua vida drasticamente. O veterano perdeu 27 quilos, investiu no autoconhecimento, na espiritualidade e na saúde. Atualmente, ele está casado com Ana Verena, com quem acabou de ter a pequena Alana.  O artista, no entanto, já é pai de João, 18, e Ella,9.

"Fazer o pai de uma dependente química me fez ter um distanciamento para ver a situação de fora, foi bem interessante. Eu estava numa outra posição dentro da série, então eu trabalhei muito menos a questão de dependência química e mais como as pessoas veem."

GRAVIDEZ

Em 2019, todos os dez episódios da série foram gravados, mesmo período em que LetíciaColin descobriu que estava grávida de seu primeiro filho, Uri, fruto de seu casamento com o diretor Michel Melamed

Na preparação, em determinado momento eu tive que jogar ela no chão e eu não conseguia fazer isso, mas a gente achou outras maneiras de expressar os nossos sentimentos. Mas com todo cuidado, com todo carinho, que agora ela ia ser mamãe”, contou Daniel Oliveira ao relembrar o momento.

NA VIDA REAL

A dependência química não diferencia cor, religião e muito menos classe social. Os atores finalizaram contando como é essa discussão sobre o assunto com suas famílias. "Sempre espero os assuntos brotarem, seja sobre drogas ou sexo. Eu tento nunca me precipitar, mas toda vez que eles aparecem eu tento falar com o máximo de franqueza possível e me tenho como exemplo do que fazer na adolescência.", entrega Mariana Lima.

EQUIPE ARTÍSTICA

A parceria entre os autores George Moura e Sergio Goldenberg, com direção artistica de Luisa Lima, mostra que a obra não é sobre a classe social ou sobre o crack: é um drama potente sobre as relações familiares e uma personagem que precisa de ajuda para retomar o controle de sua própria história.

"A ideia central não foi falar da classe média, porque 'Onde Está Meu Coração' não é uma série sobre drogas é uma série sobre as relações familiares e como a doença da dependência química afeta não só o dependente, mas todo o seu entorno", declara Moura.