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Lívian Aragão não usa o nome do pai para caminhar na profissão

Por Tatiana Ferreira Publicado em 02/04/2017, às 14h00 - Atualizado em 07/08/2019, às 17h45

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Livian Aragão não usa o nome do pai para caminhar na profissão - Fotos: Fabrizia Granatieri
Livian Aragão não usa o nome do pai para caminhar na profissão - Fotos: Fabrizia Granatieri
Lívian acaba de completar 18 anos (em 23 de fevereiro), mas o jeitinho de menina continua. “Nada mudou. A não ser o fato de poder dirigir”, diverte-se ela, que pretende, assim que tiver tempo, tirar a carteira de habilitação. Filha do eterno trapalhão Renato Aragão, 82, ela confessa que não foi fácil trilhar uma carreira desvinculada da imagem dele. Presença assídua na maior parte das produções de Renato, Livinha, como é chamada pelos mais íntimos, fez sua estreia no cinema com apenas 8 meses, no longa O Trapalhão e a Luz Azul (1999). “Graças a Deus, hoje em dia as pessoas já sabem o meu nome. A estrada é longa, mas estou chegando lá. Nunca vou deixar de ser filha do meu pai, mas me sinto aliviada por traçar o meu próprio caminho, que as pessoas achavam que era junto com ele”, confessa a atriz, que estreou mais um filme em janeiro com o humorista, Os Saltimbancos Trapalhões – Rumo a Hollywood, e, atualmente, pode ser vista em uma participação especial na novela Malhação – Pro Dia Nascer Feliz, como a estudiosa Júlia, sucesso na temporada anterior.
Cada um no seu quadrado “Sinto muito orgulho de ser filha do Renato Aragão, mas não sou ele. Somos ambos artistas, mas com direções bem diferentes. Ele é comediante e eu vou para a atuação em geral. Foi um processo longo, mas agora estão vendo que eu e meu pai somos duas pessoas distintas. Trilho o meu caminho independente do dele. Não posso me comparar a ele e nem quero isso.” 

Nem tanto “Apesar de ser filha de quem sou, não me acho engraçada. Mas meus amigos dizem que sou. Acho que não tenho este talento para o humor, sabe? Tenho dificuldades para me avaliar (risos). Isso é muito difícil, né?”

Com cerca de 1 milhão de seguidores nas redes sociais,  Lívian rejeita o título de musa inspiradora

Crise existencial “Beleza é algo muito relativo. O que eu posso achar bonito, outra pessoa pode não curtir. Gosto do que vejo no espelho. Se eu vim assim, tem um propósito. Então vou me curtir como sou. Não vou ficar fazendo plásticas. Claro que, às vezes, rola crise existencial, mas... Quem nunca?!”

Exemplo de menina “Meus pais dizem que fui e sou uma menina muito tranquila. Nunca tive aqueles cinco minutos de rebeldia e nem pretendo ter (risos). Respeito muito eles e acho que os adolescentes deveriam fazer o mesmo. A rebeldia acontece por falta de orientação, coisa que eu tenho. Escuto sempre os meus pais. Não quero precisar errar para aprender. Temos conversas francas e falamos sempre sobre tudo.” 

Novo namorado “Meus pais aceitaram na boa o meu namoro com o José Marcos (DJ, 18 anos, com quem ela se relaciona há três meses). No início, meu pai ficou de palhaçada, fingindo ciúmes de brincadeira, mas ele sabe que a lei natural da vida é que os filhos cresçam, tenham relacionamentos e vivam.”

Mimada “Sou muito mais mimada do que gostaria. Minha mãe (a fotógrafa Lílian Taranto, 49), então... Está sempre querendo me agradar. Acho que isso é pelo fato de ser a única filha dos dois.”

“Foi um processo longo, mas agora estão vendo que eu e meu pai somos duas pessoas diferentes. trilho o meu caminho independente do dele”  

Sem regras “Adoro moda! Mas não sou escrava de tendências. Se tiver usando e eu gostar, beleza. Nosso estilo, a gente que compõe. Também não sou consumista, só compro o que vou usar. Mas se perguntar qual é meu ponto fraco... Maquiagem! Tenho muita.”

Redes sociais “Possuo cerca de 1 milhão de seguidores nas redes sociais, mas não tenho noção do que é este número de pessoas acompanhando a minha vida. Passo bastante tempo conectada, mas não noite e dia. Tenho vida além da internet.” 

Musa inspiradora, eu? “Sei que muitos seguidores me têm como exemplo, mas toda vez que ouço o termo musa inspiradora, travo. Não me acho com esta moral toda (risos). Não tenho esta pretensão, mas fico feliz com o carinho.”

De repente, 18! “Está tudo igual. Continuo morando na casa dos meus pais, indo à escola... No dia, comemorei em família, com um jantar. Sou mais na minha, não sou muito de festa.” 

Chororô “Malhação foi um trabalho muito especial. Quando acabou a minha participação, nossa! Chorei muito durante duas semanas. Fiquei triste, mas quando soube que a minha personagem, Júlia, voltaria no final da temporada para uma participação especial, fiquei muito feliz e honrada.”