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Conheça o trabalho musical de Roberta Campos

O primeiro disco, em 2008, a cantora mineira gravou sozinha em seu estúdio caseiro. Oito anos depois, ela lança o quarto trabalho e já tem várias músicas em novelas para colocar no currículo

Por Tainá Goulart Publicado em 31/01/2016, às 15h00 - Atualizado em 07/08/2019, às 17h44

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Roberta em seu apartamento, em São Paulo - Alexandre Battibugli
Roberta em seu apartamento, em São Paulo - Alexandre Battibugli
Uma estante com com dezenas de livros sobre música, diversos discos de vinil espalhados pelo chão e um estúdio improvisado com instrumentos de corda pendurados na parede, um piano digital e um set de bateria eletrônica. É assim que vive Roberta Campos, 38 anos, em seu apartamento, no tradicional bairro da Mooca, em São Paulo. “Até gosto de fazer outras coisas, mas parece que tudo na minha vida segue em direção à música. Eu tinha cerca de 4 anos quando meu tio me apresentou aos seus discos e até hoje eu me lembro da sensação de escutar um vinil pela primeira vez. Aos 11, comecei a tocar violão e, desde então, senti que precisava passar o que eu estava sentindo para as pessoas”, revela a cantora, que nasceu em Caetanópolis, pequeno município no interior de Minas Gerais. Ao poucos, Roberta percebeu que a cidade havia se tornado pequena para sua mensagem e decidiu que havia chegado a hora de ‘desbravar’ novos lugares. “Eu armava meus próprios shows, corria atrás de patrocinadores e, se não rolasse nada, fazia um show na saída de uma escola mesmo. Era assim que eu vivia em Caetanópolis: quando precisava ganhar dinheiro, corria atrás. Depois de um tempo, já estava me apresentando em outras cidades maiores, mas ficava só nisso. Eu não tinha mais para onde crescer. Então, resolvi vir com meu ex­-marido para São Paulo e foi uma das melhores decisões de minha vida”, relembra ela, que se mudou para a capital paulista em 2004. E ela estava certa, pois, desde então, já conseguiu emplacar sete músicas em três emissoras diferentes, sendo uma delas uma parceria com o cantor Nando Reis, 53 (De Janeiro a Janeiro). E ela acaba de lançar seu quarto disco: Todo Caminho É Sorte. 

Ela fez tudo sozinha
Acostumada a correr atrás do que quer, Roberta não se importou de gravar o primeiro trabalho sozinha. “Fiz tudo em casa mesmo, gravando com os recursos que eu tinha na época. Também fiz o encarte cortando tudo na guilhotina, fazendo os desenhos. Aí, uma amiga pediu que eu deixasse meu CD em uma rádio e eu só levei por desencargo de consciência. Uma semana depois, o diretor me ligou dizendo que eles iam tocar uma música. Até hoje lembro que eu não sabia se chorava, ria ou gritava quando ouvi meu nome na emissora pela primeira vez. Entrei em êxtase, afinal, tinha feito tudo com muito carinho, sem ajuda de ninguém.” 
Aos poucos, Roberta começa a desfrutar desse sucesso todo, mesmo sendo um pouco tímida. “Demorei para me adaptar a São Paulo, pois estava acostumada a conviver com as pessoas do interior, onde todo mundo conhece todo mundo. Aqui, ninguém queria me dar ‘bom dia’ ou se quer olhar pra mim quando eu pedia alguma informação. Era muito triste! Então, quando algum fã vem falar comigo, eu fico muito feliz! Esses dias, eu até parei de comer para fazer uma foto. Achei tão engraçado que brinquei que agora sim eu poderia falar que estava famosa (risos)!”