Confira os bastidores da comédia O Amor no Divã, com Daniel Dantas e Fernanda Paes Leme

As alegrias, os dilemas e os conflitos da vida a dois sempre rendem histórias divertidas, se for uma relação em crise, então... É um prato cheio para o público! Na comédia O Amor no Divã, de Alexandre Reinecke, não poderia ser diferente. “É um tema que traz curiosidade e uma relação próxima com quem está assistindo porque somos seres humanos e precisamos nos relacionar”, aponta o ator Paulo Vilhena, intérprete de Miguel. 

Na trama, a terapeuta de casais Malka (Zezé Polessa) vive uma crise em seu casamento com José (Daniel Dantas), que acaba de se aposentar. Enquanto isso, Miguel sofre com o distanciamento de Roberta (Fernanda Paes Leme), mais preocupada com a carreira do que com a relação. O jovem casal procura Malka para solucionar seus problemas, mas ao longo das sessões os dilemas se cruzam e a terapeuta passa a analisar o que acontece no próprio relacionamento. “Existem vários tipos de traições e isso é mostrado. Chego a ficar com raiva do casal mais jovem (risos), porque a traição deles é mais ligada à profissão, um está sempre colocando o outro para baixo. Às vezes, uma atitude como essa é mais grave do que uma traição propriamente dita”, opina Daniel. 

A temporada que passou na Dinamarca foi importante para Zezé Polessa observar a dinâmica dos casais de lá, que se auxiliam profissionalmente. “Por exemplo, um ajudava mais em casa, enquanto o outro ia tentar outra experiência. Isso é uma das coisas que o filme questiona, um problema visto nos dois casais principais”, explica a atriz, que contracena com o ex-marido da vida real. Em O Amor no Divã, José não respeita o trabalho da mulher e a atormenta ao longo do dia fazendo várias ligações, enquanto ela está com os pacientes. Feliz com a personagem, Fernanda destaca o reencontro profissional que teve com Paulo no set. “Ele é o meu amigo mais antigo no meio. Quem era fã do seriado Sandy & Junior (Globo, 1998), no qual éramos um casal, vai ter essa nostalgia de nos ver contracenando juntos de novo, mas, claro, em outros papéis.”