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Censura, política e recordes de audiência: os bastidores da histórica 'Vale Tudo'

Será que você conhece estas histórias sobre a novela de Gilberto Braga?

Gustavo Assumpção Publicado em 21/07/2020, às 12h08 - Atualizado às 12h14

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Vale Tudo: as curiosidades da novela - TV Globo/Divulgação/Memória Globo
Vale Tudo: as curiosidades da novela - TV Globo/Divulgação/Memória Globo

De volta ao Globoplay, a novela Vale Tudo segue atualíssima: marco da retomada da liberdade após a redemocratização, a novela de Gilberto Braga dialogou com um país em profunda transformação política e econômica. No final dos anos 80, corrupção, luta de classes, preconceito e  visões de muda colidem na trama que parou o Brasil. 

Mas, será que você lembra de alguns detalhes sobre a novela que está na lista das mais assistidas da história da TV brasileira?

A VOLTA

Vale Tudo marcou o retorno de Pedro Paulo Rangel às novelas após uma década afastado de produções para a TV. No papel do boa-praça Audálio, o Poliana, ele encantou os fãs ao construir um personagem carismático

ESTREIAS MEMORÁVEIS

Pouca gente lembra, mas a novela marcou a estreia de um trio de atores que se estão na ativa até hoje: o galã Marcello Novaes, a atriz Flávia Monteiro e o divertido Otávio Muller. Quem também estreou fez uma pequena participação na trama foi Adriana Esteves, hoje um dos grandes nomes da TV brasileira

SUCESSO LÁ FORA

A trama foi uma das produções televisivas brasileiras mais comercializadas no exterior. Ao todo, mais de trinta países exibiram a novela de Gilberto Braga, incluindo Bélgica, Peru, Polônia e Turquia. Nada mal, né?

ONTEM E HOJE

A emocionante É, de Gonzaguinha, que atualmente é o tema de abertura de Amor de Mãe, fazia parte da trilha sonora da novela. Ela era tocada sempre que o núcleo suburbano entrava em cena

POLÍTICA NA ABERTURA

Em diálogo com o caos econômico e a redemocratização, a abertura trazia referências ao momento político da época. Imagens de manifestações nas ruas, da seca do nordeste, da Formula 1, do Carnaval e de favelas cariocas se uniam à corrupção e aos planos econômicos fracassados num mosaico símbolo da época

AMOR CENSURADO

Um dos primeiros casais gays da ficção televisiva, vivido pelas exuberantes Cristina Prochaska e Lala Deheinzelin, sofreu censura: na época, órgãos federais cortaram cenas em que Laís e Cecília falavam abertamente sobre suas sexualidades. As cenas precisaram ser reescritas

DOIS CAPÍTULOS NUM DIA SÓ

Em uma prática pouco comum, a TV Globo decidiu exibir dois capítulos num mesmo dia: em 26 de agosto de 1988 (uma sexta-feira), a emissora levou ao ar capítulos seguidos da novela (os de número 90 e 91)

ROUBOU A CENA

Embora Beatriz Segall tenha roubado a cena como inescrupulosa Odete Roitmann, a atriz não era presença certa em tramas da TV Globo: antes de brilhar na trama, ela passou cinco anos fora do canal e chegou a fazer a novela Carmen, de Gloria Perez, na TV Manchete.

E QUEM MATOU?

Grande mistério da reta final, a morte de Odete Roitmann foi motivo de muita expectativa. Segundo os autores, a escolha de Leila (Cássia Kis) como autora do assassinato foi uma decisão de última hora. Vários roteiros foram escritos e a ideia foi surpreender o público

O BRASIL PAROU

No dia 24 de dezembro, a novela marcou absurdos 81 pontos de audiência ao exibir a morte de Odete Roitmann e instaurar um dos maiores mistérios da história das telenovelas brasileiras, números inimagináveis para os dias atuais