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Carol Castro está à espera de Nina

Grávida de 6 meses do músico Felipe Prazeres, a atriz curte cada passo da gestação. “Quando ela nascer, renascerei junto”, diz ela, que revela o significado do nome da filha e a escolha da praia para este ensaio exclusivo de Contigo!

por Ligia Andrade Publicado em 14/05/2017, às 17h35 - Atualizado em 07/08/2019, às 17h45

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Carol Castro grávida à espera de Nina - Alex Santana
Carol Castro grávida à espera de Nina - Alex Santana
Desde a descoberta da gravidez, Carol Castro, 33 anos, está em transformação. À medida que o barrigão vai despontando, a atriz vai aprendendo, amadurecendo. “Na hora que a Nina nascer, renascerei junto. A cada instante é uma descoberta: externa e interna.” A menina deve chegar no fim de agosto. Com 26 semanas, Carol planeja ter o parto de forma natural. Focada no momento atual, ela não tem pressa de oficializar a união de um ano e meio com o violinista e maestro Felipe Prazeres, 40. Na verdade, Carol foi pega de surpresa com a boa notícia. Após a participação no filme O Juízo, de Andrucha Waddington, 47, e na série Carcereiros (Globo), ela preferiu deixar o elenco da supersérie Os Dias Eram Assim (Globo). “Sentia o desconforto, achava que era exaustão. Já tive ciclo desregulado por conta de trabalho. Nina não foi planejada, mas foi muito bem-vinda. Estamos realizados”, vibra. Para a atriz, o Dia das Mães vai ser especial. “Vai ser o meu primeiro sendo mãe. Infelizmente vou estar longe da minha (Cecília), que mora em Ribeirão Preto, mas estarei com Felipe, curtindo a barriga.”

Sua mãe é uma inspiração? 
Minha mãe sempre foi carinhosa e gostava de conversar de igual para igual. É algo que vou fazer da mesma maneira. A inteligência emocional começa na barriga.

Como está a ansiedade para ver o rostinho da Nina? 
Aumenta a cada dia. Ao mesmo tempo, é legal vê-la crescendo aqui dentro, através da ultrassonografia. 

Já consegue enxergar algum traço seu ou do Felipe nela? 
Brincamos sobre isso, digo que ela se parece comigo. Mas é cedo e é bom ser surpresa também.

Foi fácil chegar ao nome? 
Pensamos em algumas possibilidades, mas foi o primeiro que falamos e os dois já gostavam. Um dos significados de Nina é ‘protetora da fertilidade e dos mares’, o que tem a ver com este ensaio. Pensei que seria um nome diferente, agora várias pessoas estão usando, é curioso. 

Esta gravidez é a realização de um antigo desejo seu? 
Claro. Quando era mais nova, achava que seria mãe até os 30 anos. Quando a idade foi chegando, senti que seria mais para a frente. Nina não foi planejada, mas foi muito bem-vinda. Tinha de acontecer, estava na hora. Eu e Felipe estamos superfelizes, realizados.


Como está sendo a sua gestação? 
O primeiro trimestre foi mais delicado. Quando descobri, já estava com seis semanas. E ano passado foi especial. Após Velho Chico (Globo, 2016), fiz projetos menores, depois emendei dois trabalhos – o filme O Juízo (previsto para estrear em novembro) e a série Carcereiros (no ar em 2018) – que rolaram ao mesmo tempo. Deu tudo certo, mas foi superpuxado. O filme é intenso, dá susto, Teresa é o fio condutor do medo. Na série, Valéria, mulher do Baiano (detento vivido por Jonathan Haagensen), também tinha uma carga intensa. Estava cansada, fiquei com dores, tive enjoo, mal-estar, sono, você sente o corpo se transformando. O início parece um pouco com a TPM, para quem é mãe de primeira viagem.

Como foi a decisão de sair do elenco de Os Dias Eram Assim? 
No começo, achávamos que íamos conseguir manter a gravidez na personagem (Rimena, agora interpretada por Maria Casadevall). Mas chegamos à conclusão que seria puxado. Não foi uma decisão fácil. Fiquei triste, mas terão outras novelas; primeira gravidez, não. Me sinto parte do projeto, principalmente porque meu pai, Luca de Castro, acabou entrando na trama (Dr. Rubens). Nada é por acaso. Acredito muito nisso.

Fez alguma surpresa para contar a novidade ao Felipe? 
Descobrimos juntos. Já estava me sentindo enjoada. Não conseguia tomar vinho, que adoro, nos almoços de Natal. Sentia um calor diferente. Pedi para ele passar na farmácia porque estava achando algo estranho. Na hora dá um ‘uau’. Fiquei olhando... Nenhum dos dois esperava, não estava na cara, foi surpresa mesmo. Depois pensamos: ‘É uma coisa incrível, vamos viver isso!’

Sentiu algum desejo? 
De comer aquele sanduíche tostex, no fogão, bem de infância. Acordava de madrugada para fazer. A fome vem...

Você já está usando sutiã G. Gosta das mudanças no seu corpo? 
Estou achando o máximo. É muito bonito ver essa transformação, comecei a entender o quanto a natureza é perfeita. Nós, mulheres, somos feitas para isso, é impressionante. Ganhei 4,5 quilos, acho bonita cada mudança, estou curtindo todos os minutos. Quando começa a mexer, acontece uma comunicação ainda maior. Estou lendo livros interessantes, como um que ganhei da Larissa Maciel (atriz), que é minha amiga. O Extraordinário Mundo Interior Dos Bebês foi transformador. Agora estou lendo O Renascimento do Parto. É interessante ver a concepção ser tratada como amor, um ato mágico.


Então você quer o parto mais natural possível? 
Nunca se sabe. São vários fatores, mas estou torcendo para que seja assim, humanizado. Estou fazendo ioga voltada para gestante duas vezes na semana – é sensacional. Faço musculação com meu personal trainer, sem muita regularidade, e me encontro uma vez por semana com uma doula (espécie de acompanhante de parto). Uma coisa que venho fazendo e nem todas conseguem pela questão da privacidade é pegar sol nua. Tenho sorte por ter um cantinho que dá para fazer isso sem ninguém ver. Foi impressionante, vi sair o colostro (primeiro leite produzido após o parto), foi mágico. Acho que ele só saiu por causa do sol. Foi muito importante.

Como está cuidando da alimentação? 
Tenho o acompanhamento profissional. Já tinha as minhas restrições alimentares (ela tem intolerância ao glúten e à lactose), mas uma vez por semana tento comer esses alimentos para o bebê não ter intolerância. Estou me alimentando bem, com vários remédios de manipulação e vitaminas voltadas para Nina.

Qual foi o primeiro presente que você comprou para sua filha? 
O primeiro presente que ela ganhou foi um sapatinho branco que o meu pai deu, porque não sabíamos nem o sexo. Você me pegou, mas acho que foi um berço que acopla na cama. Ele vai ser mais usado no início. Já ganhei vários presentes. Nina tem uma cômoda cheia de coisas. Não estou com pressa para fazer o quartinho, sei que ela vai ficar mais perto de mim no início. Já tenho uma luminária, umas nuvens com luz... 

E Felipe te mima muito? 
Ele está sendo companheiro. De vez em quando faz massagem na minha lombar, é cuidadoso, carinhoso... Felipe trabalha bastante, mas ainda tem disposição para cuidar da gente. Nina mexe muito quando está no concerto, quando ele toca. Dá para ver que ela gosta de música.

Vocês pensam em oficilizar a união? 
Até pensamos, não temos pressa, está mais do que oficializado. Agora, com a Nina chegando, é tanta coisa para pensar, administrar, organizar, que é mais um evento, não é o momento. Somos casados, marido e mulher, já falamos assim, isso seria só uma burocracia