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Destaque em 'Segundo Sol', Danilo Mesquita brinca: 'Não me acho bonito, apesar de minha mãe falar que sou'

Revelação da novela das 9, ele resgata suas raízes baianas

Por: Roberta Escansette Publicado em 07/07/2018, às 09h43 - Atualizado em 07/08/2019, às 17h46

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Danilo Mesquisa descreve adaptação ao Rio mas destaca a saudades - João Miguel Junior/ TV Globo
Danilo Mesquisa descreve adaptação ao Rio mas destaca a saudades - João Miguel Junior/ TV Globo

Sabe aquele ditado popular que o bom filho à casa torna? Se encaixa perfeitamente ao momento que Danilo Mesquita, 26 anos, vive. Baiano, o ator mudou-se para o Rio de Janeiro há oito anos e agora tem a oportunidade de gastar o seu sotaque ‘baianês’ na novela das 9, Segundo Sol, ambientada em Salvador. “Passo anos da minha vida tentando ser menos baiano para trabalhar e agora faço o inverso (risos). É uma delícia contar minha história, do meu povo... Fico me achando”, afirmou o intérprete de Valentim, em sua quarta novela.

Apesar de bem -resolvido quanto à troca de cidade, Danilo confessa que o coração aperta ao lembrar da família. “Se falar da minha mãe e da minha avó, eu começo chorar”, admitiu. As lembranças dos tempos que morava com as duas são muitas, especialmente do tempero da “voinha”, algo jamais encontrado por ele longe do Nordeste. “Me adaptei ao Rio muito fácil, vivo bem aqui. Vim com 18 anos, muita euforia, cidade nova, morar sozinho, mas sofro com a comida daqui. Que me desculpem meus amigos cariocas. Me sinto quase como um estranho. Não estou na minha terra”, pontuou ele.

OUVIDO MUSICAL
Tem muita música de axé, eu gosto muito da Timbalada. Timbalada é uma banda que, para mim, foi uma das maiores invenções musicais do Brasil. As músicas deles me pegam muito pelo pé, mas Chame Gente, de Moraes Moreira, também é uma música dessas clássicas que, para a gente que gosta muito do Carnaval, emociona. Nasci em 26 de fevereiro, sou do Carnaval.”

DOCE DE MENINO
 “Não sou aquele cara romântico convencional. Sou muito bobo, então demonstro que amo assim, fazendo muitas brincadeiras, bobeiras, contando piada ou até mesmo falando de um jeito esquisito(risos).”

JAMES FRANCO
Não me acho parecido (há quem diga que ele tem semelhanças com o ator norte-americano de 40 anos), mas já comentaram que lembro ele em algumas das minhas fotos nas redes sociais. Acho a comparação engraçada... Pode até ser que, em alguns ângulos, lembre. E encaro isso como um elogio. Ele é bom ator e boa pinta.”

BONITO, EU?
Não me acho bonito, apesar de minha mãe falar que sou. Me acho gente boa, legal e divertido. Não faço mal a ninguém e respeito as diferenças. Também me considero um pouco esquisito.”

EXEMPLOS DA CARREIRA
É um prazer trabalhar com o Vladimir Brichta, porque eu sou baiano, sou de Salvador e, como ator, tenho muito como referência os caras que estão ali próximos, o Lázaro Ramos, o Vlad, o Wagner Moura e todos os baianos. Enfim, quando eu começo a estudar, ele é uma figura de referência para mim e aí a vida me dá a oportunidade de trabalhar com ele, de a gente virar amigo… Admiro mais ainda pelo que eu conheci dele, pela pessoa que ele é. Eu fico aqui só ouvindo e aprendendo, aí a vida me dá mais uma oportunidade de fazer uma novela na minha terra, com as minhas referências. É uma delícia porque não é todo mundo que tem esta sorte.

ENGAJADO
“Eu acho que o Brasil é um bebê gigante e que sofreu a miscigenação que nenhum outro país sofreu, a quantidade de etnias que vieram para cá e que a gente tem muito pouco tempo para entender isso, sabe? É tudo muito recente, a escravidão é recente e a gente repete os nossos erros. Temos uma história de violência porque a nossa colonização foi violenta, a ditadura foi violenta. Então, a gente tem estes reflexos, a gente comete os erros, justamente de ser um país colonizado e de achar que o de fora é melhor. A gente tem um complexo de vira-lata, de achar que a gente não presta.” ​