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Aos 40 anos, Rafael Cortez brinca: "A única coisa que sinto falta é do vigor"

Apresentador, humorista, músico, escritor... Workaholic assumido, ele não para de criar. E, agora, tem o desafio de conciliar os programas Vídeo Show e Big Brother Brasil

Por Ligia Andrade Publicado em 24/01/2017, às 15h33 - Atualizado em 07/08/2019, às 17h45

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Rafael Cortez - Paulo Belote/TV Globo
Rafael Cortez - Paulo Belote/TV Globo
Acostumado a pegar a ponte aérea, Rafael Cortez, 40 anos, vai intensificar ainda mais as suas idas ao Rio de Janeiro com a estreia da 17ª edição do Big Brother Brasil (Globo). O paulistano, apresentador do Vídeo Show, ganhou um quadro no reality show em que dá voz aos internautas. Além disso, participa de uma mesa redonda no GShow sobre o programa. “Não sei se moraria no Rio, acabei me acostumando com essa loucura. Amo a cidade, mas sou muito feliz na minha casa em São Paulo, com as minhas coisas...”, explica. 
Multitalentoso, Cortez joga em qualquer posição: tem programa em canal do YouTube, escreve livros, lançou CD, faz shows de humor, palestra, concerto de violão... Não para de criar. “De fato, tenho uma vida bem maluca”, reconhece o ex-integrante do CQC (Band). Com quase 10 anos de carreira, um de seus sonhos é participar de uma novela. Confira o papo completo.


Na bancada do Video Show com Otaviano Costa (Foto: Sergio Zalis/TV globo)

TRAJETÓRIA “Me arrependo de ter tido tanto medo de dar minha cara a tapa para ser artista. Passei 10 anos fazendo produção. Entrei na TV com 31 anos. Por outro lado, adorei ter entrado pelas coxias, porque hoje tenho uma visão mais abrangente do mercado. O meu primeiro salário na TV foi o momento mais inusitado da minha carreira. Trabalhei em uma produtora como caboman. Quando fui receber, a diretora disse: ‘Na real, não temos um salário para te dar. Você foi contratado mais por empatia’. E me deu um vale-lasanha para quatro pessoas. Juro por Deus (risos). Depois, passaram a me pagar um salário mínimo.”

LADO ATOR “Estou pleno com o que tenho. Feliz nos programas. Mas quem faz TV, por amor à ela, tem de se permitir passar por novela, nem que seja uma participação pequena. Uma, pelo menos, gostaria de fazer.” 

BEM-VINDO AOS 40 “Eu me olho no espelho e não me imagino com 40 anos. Quando olho para mim, vejo a minha cara, meu corpo e a minha disposição... Não pareço ter essa idade. Lembro que tenho quando me vem à tona tudo o que já passei, trabalhei, fiz. A única coisa que sinto falta é do vigor (risos).” 

CORAÇÃO FLECHADO “Namoro a Adri (Adriana Fernandes, relações públicas, 27) há quase um ano e meio. Ainda não temos planos de ter um filho nem de morar junto. Estou indo muito ao Rio. Ela é mais jovem, tem uma série de coisas para conquistar, fazer ainda. Nos amamos, estamos com calma, vivendo um dia de cada vez. Adriana é uma das pessoas mais engraçadas que conheci. Prezo demais o humor em uma mulher, amo isso nela.” 


Rafael Cortez não se sente com 40 anos e brinca que tem saudade do vigor de antes

MAROMBEIRO “Não sou escravo de atividades físicas. Gosto de comer e de beber bem a vida, tento me controlar durante a semana. No sábado e no domingo sou feliz e não penso em nada. Não abro mão de massa, açúcar, café, pizza e lasanha de vez em quando, sem abrir mão de me cuidar.”

QUADRO NO BBB “Mal me sondaram e já disse que tinha interesse. Ainda vou comandar um debate três vezes por semana no GShow sobre o programa, mas com a minha liberdade de condução, com humor, espontaneidade... Gostei da proposta. Quero ser um cara da internet, me comunicar com youtubers.”

O MELHOR DE TODOS “Sempre estive atento ao Big Brother. O meu predileto mesmo foi o 10, que teve o Michel, Tessália e Dicesar... Foi muito engraçado.”

SONHO REALIZADO “Me via trabalhando no Vídeo Show, porque o programa é generoso, recebe tanto as pessoas que já estão na casa, como Susana Vieira (atriz, 74), como novatos, novos talentos e profissionais de outras emissoras. Não é difícil se enturmar em uma equipe tão querida como esta.”

NOVELEIRO, SIM! “Pela minha atual logística não consigo acompanhar as novelas como gostaria. Acabo assistindo mais as séries da Globo. Quando dá, gosto de ver A Lei do Amor – adoro a Magnólia! Vera Holtz está incrível e a personagem é maravilhosa. É um grande momento dela.”

MOMENTO DE ADAPTAÇÃO “Sempre fui um cara com um pouco mais de acidez e não vou conseguir mudar muito porque está no meu DNA, mas me adapto. Em um programa familiar, por exemplo, o público é mais amplo, de todas as idades. Não cabem algumas piadas. Quem faz TV direito tem de se adequar e o bom senso tem de falar mais alto. O bom profissional televisivo é camaleônico.”

PROJETO PARALELOS “De fato, tenho uma vida bem maluca. Tenho um show novo de humor (O Problema Não É você, Sou Eu), o meu canal no YouTube (Love Treta), um CD recém-lançado que se chama Música Divertida Brasileira (MDB) e a palestra Apostando na Carreira. Vou lançar Memórias de Zarabatana, o meu primeiro livro de poesias. Meu Azar com as Mulheres é o meu livro sério. Tenho um concerto para violão solo, faço alguns recitais de vez em quando – tenho também um CD. É muito raro, mas faço audiolivro e tenho cinco lançados. É uma bagunça. Como administro isso? Trabalhando, acordando cedo e sacrificando várias coisas. Sou workaholic mesmo.”


 O apresentador mora em São Paulo e não tem planos de deixar a cidade

SONHO DE SER VIOLONISTA “Meu grande hobby é tocar violão. Lancei um CD de violão clássico em 2011. Toco violão desde 1994 e achei que, por um tempo, seria violonista clássico. Só não segui porque não passei no vestibular para violão clássico. Sou um entusiasta, já financiei projetos de colegas e de meninos que precisavam de força para lançar o CD ou estudar no exterior. Qualquer lugar que vá, se tiver um tempinho, toco e me isolo de todo mundo.”

CURIOSIDADES “Gosto de me jogar no sofá e ficar zapeando a televisão, sem assistir a nada, no meu tempo livre. Como toco violão clássico, tenho as unhas compridas na mão direita. Logo, o meu kit de manicure é quase melhor do que o da minha namorada. Além disso, já fui ‘paquito’ de programa de auditório em 1996. Foi um dos primeiros trabalhos que tive logo depois de ser cabo-man. Me colocaram para dançar em um programa de auditório.