Contigo!
Busca
Facebook Contigo!Twitter Contigo!Instagram Contigo!Youtube Contigo!Tiktok Contigo!Spotify Contigo!
Exclusivas / Xô, preconceito!

Ana Lucia Torre afirma que é totalmente diferente de sua personagem na novela

A atriz garante só avaliar as pessoas pelo caráter e conta que já ouviu histórias inacreditáveis de outras mães tão protetoras

Por Ligia Dias Andrade Publicado em 02/05/2018, às 13h30 - Atualizado em 07/08/2019, às 17h46

WhatsAppFacebookTwitterFlipboardGmail
Ana Lucia Torre em O Outro Lado do Paraíso - Fotos: Raquel Cunha e Divulgação TV Globo
Ana Lucia Torre em O Outro Lado do Paraíso - Fotos: Raquel Cunha e Divulgação TV Globo

Em O Outro Lado do Paraíso (TV GLOBO), Adinéia pode parecer exagerada com o filho Samuel (Eriberto Leão, 45). No entanto, a intérprete Ana Lucia Torre, 72 anos, já ouviu histórias além das retratadas na trama das 9. “É inacreditável. O que mais vemos são mães superprotetoras. E isso nada mais é do que ‘preciso de alguém para ficar comigo.’ Não passa pela cabeça de nenhuma mãe que, na verdade, ela está se protegendo”, avalia. Para Ana, algumas ainda têm vergonha de falar sobre a homossexualidade dos filhos. “Estou um pouco assustada por ainda ninguém ter me dito que passou por isso. As mães com filho gay que acham absolutamente normal, como eu acho, não têm motivo para falar comigo. Tem quem diga preferir filho bandido a gay. Que loucura!”

Alegria de viver
Mãe do músico Pedro Lobo, 32, Ana sempre deu liberdade ao rapaz. “Meus pais me criaram para o mundo, o preconceito não passa pela minha cabeça. Mas somos um povo preconceituoso, em todos os níveis. Para mim, só existem dois tipos de pessoas: com e sem caráter”. Com 42 anos de carreira, a atriz, cria do teatro, aprendeu a gostar de fazer TV. E reconhece o esforço para levar uma novela ao ar. “No final, te dá uma exaustão mental e física. Quando acabar, quero passear por 15 dias.” Apaixonada pela comédia, não perde a alegria de viver. “Acham que sou muito séria, mas sempre fui de fazer farra, brincar... Minha casa é uma zona, e depois chegaram os netos (Marcos, 11, e André, 9)”, revela, aos risos.