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'Agora, sou eu quem interpreto o racista', diz Will Smith durante coletiva em São Paulo

Com o colega de elenco Joel Edgerton e do diretor David Ayer, o astro americano falou sobre seu personagem no filme Bright, nova aposta da Netflix

Por Tainá Goulart Publicado em 11/12/2017, às 17h11 - Atualizado em 06/03/2020, às 15h28

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Will Smith participa de coletiva em São Paulo - Fotos: Pedro Ivo Barboza
Will Smith participa de coletiva em São Paulo - Fotos: Pedro Ivo Barboza

É impossível tirar os olhos ou não rir com as piadas e comentários de Will Smith. Mesmo depois de sua passagem alucinante pela CCXP 2017, o ator estava cheio de energia durante a coletiva internacional de seu novo filme, Bright, da Netflix, que CONTIGO! acompanhou, em São Paulo. Ao lado dele, também participaram seu parceiro de cena, Joel Edgerton, cujo papel é de um policial Orc, e o diretor, David Ayer. “A gente faz uma dupla de policias de Los Angeles, que é perseguida por todas as forças do mal a noite toda. Mas, na real, o que a gente quer é falar de outras questões, como o Bullying, o racismo…”, disse Will, engatando uma piada com o diretor. “Vamos começar a te tratar melhor agora, viu David? Mentira”, brincou o astro americano.


Will Smith fez várias piadas ao longo da coletiva, em São Paulo

Em um mundo futurista, seres humanos convivem em harmonia com seres fantásticos, como fadas e orcs. Um policial humano, interpretado por Will, especializado em crimes mágicos, é obrigado a trabalhar junto com um orc, feito por Joel, para evitar que uma poderosa arma caia nas mãos erradas. E o australiano vê a questão do bullying ainda mais forte. “Ele sofre com os dois lados. Humanos não gostam dele e nem os próprios Orsc. Me fez lembrar do menino Keaton, que sua mãe postou um vídeo dele falando sobre o que os colegas fazem com ele. É muito importante a gente abrir essa discussão numa plataforma crescente, como a Netflix”, explica ele. Para Will, o racismo é algo que já enfrentou muito em sua vida, mas, no longa cuja estreia está prevista para 22 de dezembro de 2017, ele acaba ficando com o papel de racista em relação ao companheiro de polícia. “Já tinha dinheiro quando ainda era jovem, mas muitos policias me paravam no trânsito para ver se era mesmo o dono do carro. Agora, sou eu quem interpreto o racista e estar neste lugar de quem faz é algo novo pra mim. É estranho, não vou negar, mas foi interessante experimentar e ter uma noção do outro lado.”


Will e Joel como seus personagens do filme Bright, que estreia exclusivamente na Netflix dia 22 de dezembro

Essa é a primeira vez que WIll e Joel trabalham juntos e o australiano só foi elogios ao parceiro. “Eu ainda lembro quando estava fazendo aulas de teatro e vi uma premiere de um filme do Will, lá em Sidney. Ele tinha a mesma energia de hoje, comigo ao seu lado nas telonas. Ele é aquele tipo de pessoa que sempre vai ter algo pra te fazer rir, mesmo quando você não queira”, disse Joel, sendo interrompido por Will. “Uma vez, quando a gente estava filmando, fui animar o Joel, que estava quase meditando, depois de passar mais de 12 horas com a maquiagem de Orc, super grossa. Faltou ele me espancar depois que cheguei animadão perto dele”, relembrou o eterno agente J.