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"A pior coisa é estar longe dos meus filhos", revela Sol Almeida

Conciliando a carreira agitada e a criação dos quatro filhos, Solange Almeida revela os planos de um DVD intimista e que planeja diminuir o ritmo para se dedicar aos pequenos

por Daniel Lopes Publicado em 27/11/2016, às 10h18 - Atualizado em 07/08/2019, às 17h45

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Sol Almeida e família - Divulgação
Sol Almeida e família - Divulgação
Quando está no palco, produzida e se apresentando para os milhares de fãs do Aviões do Forró, Solange Almeida, 42 anos, parece um furacão. Mas, nos bastidores, longe da agitação, a cantora revela seu lado tranquilo e carinhoso, e cogita até mesmo diminuir o ritmo frenético dos shows por todo o Brasil para se dedicar mais à família. Mãe de quatro filhos, Sabrina, 21, Rafael, 16, Estrela, 9, e Maria Esther, 2, Sol sofre com a distância deles durante a maratona de shows. “A pior parte é deixar os filhos para me apresentar em outros lugares. Quando estou em casa, fico sempre de camisola, a Maria Esther me pede: ‘Mamãe, bota a roupa de dormir’. Ela já sabe que assim não vou sair. Se coloco um look diferente, Maria reclama, sente que vou trabalhar”, diverte-se a cantora.
No tempo livre, Sol gosta de buscar as crianças na escola, almoçar com a família e assistir a filmes. “Eu quero ser a melhor mãe para eles, mesmo ausente eu me faço presente, como nas videochamadas, a internet possibilitou esse contato. Acho que já diminuí meu ritmo de shows e a tendência é diminuir mais ainda. O tempo vai passando e você busca qualidade de vida. Eu tenho 42 anos e quero estar mais perto de meus filhos”, afirma. 


15 anos de sucesso
O Aviões do Forró completa 15 anos em 2017 e Solange não segura a emoção ao relembrar do histórico de sucesso do grupo. “Eu e Xand, 34, éramos dois patinhos feios, dois gordinhos. Foi muita luta para chegar até aqui, vencemos muitos preconceitos. Ouvimos piadas e sofremos bullying até de pessoas próximas a nós. O que a gente conseguiu foi vencer com o próprio talento. Não éramos bonitos, esteticamente falando, mas tínhamos talento. Esse era o diferencial. Por isso que estamos aqui até hoje”, recorda. “A gente nunca quis ser melhor do que ninguém, só queríamos cantar e mostrar a cultura do nosso Nordeste, fazer com que o Brasil e o mundo conhecesse o forró. E deu certo. Muitos artistas vieram depois e a gente espera que apareçam outros. O forró nunca viveu um momento tão grande e tão especial quanto hoje”, festeja.


Agora a expectativa é gravar um novo disco de inéditas do Aviões, paralelamente ao primeiro DVD solo, em tom mais intimista, a ser gravado em São Paulo, em fevereiro. “As pessoas ainda acham que forró é um estilo pobre e quero provar que não é bem assim”, dispara. Enquanto os novos trabalhos não vêm, Sol se anima com o filho que já demonstra seguir a veia artística da mãe. “Achei que nenhum dos meus filhos fosse escolher a música, mas o Rafael canta, toca e compõe muito bem. Não vou forçar nada, só quero vê-lo feliz”, conclui.