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Xuxa em... O aniversário da Sasha sem a Sasha!

Colunista de CONTIGO!, Xuxa conta sobre a dificuldade de estar distante da filha

Por Xuxa Meneghel Publicado em 04/08/2017, às 18h05 - Atualizado em 07/08/2019, às 17h45

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Xuxa e Sasha: cumplicidade - Blad Meneghel
Xuxa e Sasha: cumplicidade - Blad Meneghel
Pela primeira vez em 19 anos passei  o aniversário da Sasha, 28 de julho, longe dela. Em princípio, pensei em fazer uma surpresa: pegaria o avião na terça-feira à noite (25) para chegar em Nova York na quarta de manhã. Ficaria com ela até sexta à tarde, dia no niver, e voltaria para o Rio de Janeiro, chegando no Brasil no sábado (29). Toda essa correria seria necessária porque no domingo (30) preciso ensaiar o Dancing Brasil. Porém, minha pequena de 19 aninhos (ai, pai!) resolveu ir a um evento beneficente em Saint-Tropez, na França. Com isso, abortei a minha viagem “surpresa” e fiquei por aqui, vendo suas fotos lindas e pensando “ai, meu Deus, primeiro ano sem beijá-la, sem dizer pessoalmente que a amo, sem poder agarrar e falar que ela é o maior presente da minha vida...”. É isso mesmo? Ela cresceu? Ela decidiu morar fora e, para completar o meu desespero, resolveu viajar no aniversário de 19 anos. Pronto, definitivamente, ela é uma mulher, maior idade... e, mesmo sendo o meu bebezão para sempre, resolveu cortar o cordão umbilical e, agora, cimentar o meu umbigo.


Rainha e princesa nunca haviam se separado em um aniversário da garota

Vê-la feliz me conforta um pouco, mas logo depois vem a vontade de estar ao seu lado. Saber que a Sasha está fazendo o que ela quer me tranquiliza, mas em seguida me pergunto: por que ela não pode querer o que eu quero também? Estar do seu lado. Claro, muitos devem achar errado o meu pensamento, devem considerar um saco ouvir esse blá-blá-blá, mas ela é a minha única filha. E eu esperei e desejei tanto esse amor na minha vida. Mesmo que ela tivesse demorado mais tempo para sair de casa, mesmo que tivesse ficado comigo até os 25, 26 anos de idade, eu reclamaria igualmente. Mas sei lá, tudo passou rápido demais! E, quando acordo, a minha única certeza é que a amo intensamente, incondicionalmente, imensamente, profundamente...
Eu deveria ter tido mais filhos? Sim... ou não, sei lá. Afinal, eu sofreria com a saída de cada um de casa, sofreria a cada despedida do ninho, que ficaria vazio sem eles... Ai, senhor! Melhor ter tido somente uma filha mesmo. Assim, choro tudo de uma vez só. Mas me encho de alegria quando o santo FaceTime toca e, do outro lado da tela, é ela dizendo “tô com saudades, mami”. Caso os celulares não possuíssem aplicativos que me permitissem vê-la, tudo seria mais difícil. Mas nós nos falamos por WhatsApp, FaceTime... Enfim, por todos os meios aos quais temos direito. Claro, sempre respeito o tempo dela, pergunto (todos os dias) se posso ligar, se posso telefonar para dizer boa noite...


Elas não perdem a chance de demonstrar alegria e carinho uma pela outra quando estão juntas

Lendo isso tudo que escrevi, fico com a sensação de que sufoco um pouco o meu bebezão, mas fazer o quê? É mais forte do que eu! Ainda bem que ela me entende, me aceita e sempre me atende com um lindo sorriso, dizendo que está feliz, fazendo a faculdade dos seus sonhos, morando no lugar em que ela queria. Sasha sempre me agradece por poder proporcionar tudo isso a ela, sabe? Sou feliz porque ela está e é feliz. Ainda bem que Deus me deu a possibilidade de matar a saudade dela. Não foi no aniversário de 19 anos, mas, quem sabe logo, logo vou poder beijá-la e abraçá-la mais e mais. Para isso, deixarei reservado o meu melhor beijo e abraço para ela, a minha menina linda por dentro e por fora. 


Por conta dos estudos, Sasha está morando em Nova York há quase um ano