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BBB / OPINIÃO

BBB20: Afinal, por que Thelma ainda não é a favorita a vencer o reality?

Não está na hora do público lutar contra a invisibilidade de uma das grandes personagens do BBB20?

Gustavo Assumpção Publicado em 13/03/2020, às 17h46 - Atualizado em 01/05/2020, às 22h59

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BBB20: Afinal, por que Thelma ainda não é a favorita a vencer o reality? - Reprodução
BBB20: Afinal, por que Thelma ainda não é a favorita a vencer o reality? - Reprodução

É bem verdade que Thelma começou o Big Brother Brasil 20 de maneira tímida. Comportamento normal para alguém que não era famosa, não influenciava milhões de pessoas nas redes sociais e nem estava acostumada aos holofotes.

Com o avanço do jogo e o festival de polêmicas que tomou a casa na primeira metade do jogo, seu posicionamento claro fazer surgir uma dúvida central: afinal, por que ela ainda não é a favorita a ganhar o prêmio?

Motivos não faltam. Quando estourou o escândalo do plano sórdido do grupo de homens que planejava "queimar" as confinadas, ela foi  uma das que teve uma reação mais enfática. Se posicionou ao lado das meninas, votou pela eliminação do grupo e, quando foi preciso, soube ser firme diante dos reflexos da situação.

Apagada para alguns, Thelma foi aparecendo. 

Na segunda semana de confinamento, protagonizou um momento comovente: após várias semanas sem alimentação adequada, passou fome, chorou e gerou uma verdadeira comoção nas redes sociais. Na época, a tag "Fome não é entretenimento" chegou a figurar entre os assuntos mais comentados nas redes sociais e levantou um debate sobre a própria dinâmica na casa.

Tanto que até a TV Globo precisou se posicionar, algo que não é corriqueiro.

Mas, foi nas últimas duas semanas que ela entrou de vez no jogo. Quando Marcela afirmou que tinha "medo" de Babu Santana, ela não compreendeu a opinião polêmica da colega. Sem escândalo, pediu que ela explicasse o sentimento pelo brother e foi enfática ao apontar que o comportamento que ela criticava aparecia não apenas no ator, mas em todos os participantes da casa.

Ao ver que estava sendo excluída pelo grupo que sempre foi próxima, deu a volta por cima. Afirmou que não fazia questão de participar de algo que não compreendesse suas convicções.

Com jogo de cintura, também enfrentou possíveis críticas ao afirmar que, caso fosse o anjo da semana, premiaria Babu

“Se eu pegar o anjo eu dou pro Babu, não tenho melhor problema em dizer. Ele deu o anjo pra mim e eu nunca tive problema com ele aqui dentro. E assim, na hora de fazer prova que formam todas as duplinhas quem fez comigo foi ele... então não tenho nem o que pensar! É coração... se tiver que me votar o público tá vendo”, disparou ela.

Ao demonstrar consciência junto aos seus e tornar evidente o preconceito velado que domina o comportamento de alguns participantes, ela cresce. A verdade é que o público precisa pensar mais em Thelma: relembrar suas ações, conhecer sua história de luta e empenho, avaliar suas ações dentro da casa. Thelma não é planta, não é fraca, não está apagada. 

É só perceber o óbvio: no meio de tanta turbulência, Thelma é um porto seguro. Basta romper a invisibilidade.