Cacau Protásio se pronuncia após sofrer racismo em gravação de filme - Reprodução
Lamentável...

Cacau Protásio se pronuncia após sofrer preconceito em gravação de filme: ''É crime''

Revoltada, atriz conta que foi atacada por bombeiros durante filmagens no Rio de Janeiro

Redação Contigo! Publicado em 27/11/2019, às 12h27 - Atualizado às 14h32

Nesta quarta-feira (27), Cacau Protásio foi às redes sociais se pronunciar a respeito do caso de preconceito que sofreu durante as gravações de Juntos e Enrolados. A atriz fez cenas no quartel central do Rio de Janeiro no último domingo (24), e durante as filmagens alguns dos bombeiros gravaram áudios detonando a presença da artista, com comentários racistas, gordofóbicos e homofóbicos.

"Ele espalhou o vídeo com um áudio me chamando de negra, gorda, filha da puta, aquela cambada de viado. Racismo é preconceito, se vocês não sabem, se ele não sabe, e isso é muito triste. Não entendi por que tanto ódio", desabafou no Instagram.

Em um dos áudios divulgados por Leo Dias, um homem ataca a mulher com palavras maldosas: "Vergonhoso. Mete aquela gorda, preta, filha da puta numa farda de bombeiro, uma bucha de canhão daquela, com um monte de bailarino viado, quebrando até o chão. Vão achar que é o que? Bombeiro? Aquilo é tudo viado. Lamentável".

A famosa continuou o desabafo se reafirmando: "Sou negra, sou gorda, sou brasileira, sou atriz, eu conto histórias, conto ficção. Não mereço ser agredida, assim como nenhuma pessoa".

Mesmo após a decepção, Protásio fez questão de ressaltar que sempre admirou o corpo de bombeiros. 

"É uma corporação que eu respeito, que amo. Que queria ser quando criança. Nas minhas primeiras entrevistas, sempre falei isso.Sei que sou uma pessoa forte, mas ouvir tudo isso de um ser humano é horrível, é muito triste. E como uma pessoa que veste uma farda tão linda tem essa postura? Como posso dizer que ele salva vidas? [...] Só estou aqui para dizer que racismo é crime".

Por fim, ela revelou que a cena gravada será cortada do longa: "A gente não fez nada absurdo, se as pessoas pedirem para ver a cena vão ver que não é nada absurdo. Mas respeito a opinião dos bombeiros, não sei o que eles passam, só admiro. Mas peço que a gente tenha mais compaixão um com o outro".

 

 

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