Sara Sarres - Fotos: Divulgação

Sara Sarres não se vê como uma atriz inalcançável. "Espero estar contribuindo para a cultura do nosso país"

A protagonista de O Homem de La Mancha rejeita o título de grande veterana dos musicais e faz questão de torcer para os colegas de profissão

Por Tainá Goulart Publicado em 25/05/2017, às 16h19 - Atualizado em 07/08/2019, às 17h45

Quase todos as protagonistas do mundo do teatro musical estão no currículo de Sara Sarres. A atriz tem uma careira invejável, mas não se vê como uma pessoal inalcançável, muito pelo contrário. "Nunca me vi como uma das atrizes mais bem sucedidas do teatro musical brasileiro e nunca pensei sobre isso. Mas, espero estar de alguma maneira contribuindo para a história cultural do nosso no país.Os encontros e papéis que a gente tem na vida, seja dentro ou fora do ambiente de trabalho, são incríveis. As personagens da minha carreira se somam e não se anulam", revela ela, a Aldonza de O Homem de La Mancha.  “É a segunda vez que faço a Aldonza e vejo como isso acontece. Você traz a experiência da primeira temporada e a toda a vivência que teve até agora. Então, eu percebi que todos os atores chegaram mais maduros e os números estão mais intensos. O meu desafio é trazer um dos personagens mais difíceis do repertório do teatro musical para o palco. Aldonza é amarga, mas tem uma transformação incrível e isso é exigente tanto física, quanto vocal”, conta ela, que além de interpretar Christine Daaé, na versão brasileira de O Fantasma da Ópera, em 2007, ela fez o mesmo papel na China, no ano passado. "Foi maravilhoso! Além de estar num trabalho dos sonhos, consegui conhecer um pouquinho da cultura milenar desse país encantador.



 
A atriz já protagonizou vários musicais importantes, como Les Misérables e O Fantasma da Ópera

No Brasil, Sara faz questão de dar muito incentivo aos novos colegas de profissão. " Eu sou muito fã de musicais e dos amigos então, viro fã de carteirinha. Torço, vibro muito por eles! O nosso mercado ainda é pequeno, então, acabamos sempre acompanhando a trajetória um dos outros e dos novos que chegam", diz. Entre os colegas que mais admira está o ator e diretor Miguel Falabella, com quem a atriz já trabalhou em inúmeras peças, como A Madrinha Embriagada, em 2014. "Nos conhecemos em 2001, quando eu fazia Cosette em Les Miserables e ele o Beijo da Mulher Aranha, foi amor imediato e é até hoje. Em 2002, já estávamos juntos em Godspell. O Loirinho é encantador", brinca ela, que foi indicada à Melhor Atriz, no 3º Premio Bibi Ferreira de Teatro Musical, por Aldonza-Dulcineia em O Homem de La Mancha. Com tantos trabalhos na carreira, Sara confessa que, em muitos momentos, a saudade aperta e muito! "Ela acaba virando uma companheira inseparável. Quando fico muito tempo longe, sinto muita falta dos meus amigos e família, pois sou super apegada às minhas pessoas. Essa é a vida de um artista, mas faz parte. Sonho em construir a minha família, mas tudo tem seu tempo certo e eu gosto de fazer tudo muito bem planejado."

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