Bruna Marquezine chega aos 25 anos no comando de sua própria vida - Reprodução/Instagram
É O DIA DELA

Madura, Bruna Marquezine chega aos 25 anos no comando de sua própria vida

Em nova fase na carreira, atriz não se abala com críticas e segue o que acredita com fé

Gustavo Assumpção Publicado em 04/08/2020, às 12h47 - Atualizado às 12h51

Construir uma carreira sólida e duradoura não é missão das mais fáceis num meio extremamente competitivo e de alta rotatividade como o da atuação. Bruna Marquezine era criança quando já conquistava plateias no Gente Inocente ou emocionava o público nas sequências complexas de Mulheres Apaixonadas

As quase duas décadas em que esteve sob os holofotes não foram fáceis para a atriz: sempre em evidência, ela não foi perdoada pela mídia e pelo público, que muitas vezes ultrapassaram limites na ânsia de acompanhar a intimidade da atriz que hoje é seguida nas redes sociais por quase 40 milhões de fãs.

A VIRADA

Se no início Marquezine viveu personagens que encantaram o público por seu carisma, a atriz sofreu na transição para a vida adulta e demorou a se adaptar aos papéis que exigiam características que ela ainda não se sentia confortável para mostrar.

Marco dessa transição, a Lurdinha de Salve Jorge (2012) deixou marcas e quase fez a global abandonar a TV. 

"Eu tinha 17, 18 anos... Estava fazendo uma personagem na novela, a Lurdinha, e vi meu corpo sendo objetificado. Foi um tanto difícil ver as pessoas misturando ficção e vida real. Eu não tinha maturidade pra lidar com aquilo e não entendia aquilo", disse ela há dois anos ao relembrar o momento difícil que viveu.

Com looks curtíssimos e sensuais, ela ficou sob a mira de olhares e comentários impensáveis para uma adolescente.

"Ver que, porque seu corpo está exposto em rede nacional, as pessoas podiam me julgar e me tratar de forma diferente... Inclusive transferir algo da ficção pela realidade, porque a personagem tinha um teor sexual. As pessoas achavam que podiam me tratar de uma forma. Foi a primeira vez que cogitei parar de atuar", diz.

TRABALHOS COMPLICADOS

Dois anos depois, a atriz foi escalada para reviver a parceria com Manoel Carlos, mais de uma década após a sua estreia na TV.

Apesar da grande expectativa em torno daquela que acabou sendo a última novela do autor, Em Família derrapou. 

A trama protagonizada por Júlia Lemmertz não decolou e a novela acabou naufragando. O início lento, o pouco desenvolvimento dos personagens e a trama repleta de clichês afastaram o público que não compraram a história. Mais uma vez a atriz acabou recebendo críticas e precisando lidar com comentários nada palatáveis nas redes sociais, algo que se repetiu quando a atriz participou das instáveis I Love Paraisópolis (2015) e Deus Salve o Rei (2018). Nesse meio tempo, Marquezine ainda foi a protagonista de Nada Será como Antes (2016), um de seus melhores trabalhos na TV, mas pouco apreciada pelo público.

UMA NOVA VIRADA

Há dois anos longe da TV, a atriz vive uma nova fase na carreia. Sem contrato fixo com a TV Globo - ela foi dispensada no início do ano após o vencimento do acordo que mantinha com a emissora - a atriz tem vivivo novas experiências.

Em 2019 estrelou seu primeiro longa, Vou Nadar Até Você, e tem se aproximado de sua liberdade.

Cada vez mais presente nos eventos de moda pelo mundo, se tornou queridinha das grifes e presença constante em eventos de luxo. De certa forma, Marquezine representa uma virada na carreira de muitas famosas: mais expostas na mídia, elas buscam visibilidade para defender aquilo que acreditam. No caso da atriz, soa evidente que a liberdade conquistada nos últimos anos permitiu que ela dialogasse com pautas sociais e se posicionasse contra injustiças. Seu trabalho missionário, a relação forte que desenvolveu com sua fé e a força de suas opiniões, que são reverberadas nas redes sociais, mostram uma atriz que conseguiu assumir o comando da própria vida.

Recentemente, ela até exaltou o momento de pleno controle que vive"Nesse ano, eu decidi começar a me empresariar. E estou num processo de montar esse escritório, porque achei que chegou esse momento. Estou me organizando, entendendo o que é realmente necessário, a burocracia. Tem sido um grande desafio, é difícil demais, mas faz parte", afirma ela que não abandona sua fé. 

"Se não fosse pela minha fé, eu poderia ter muitas vezes me deixado levar. Por exemplo, é um meio muito competitivo. Se acredito num Deus que diz que tem algo reservado para cada um de nós nem penso em me permitir entrar em competição com ninguém", afirma.

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