DJ Alok quer conquistar o mundo com sua música eletrônica

Na lista dos melhores DJs internacionais, o brasileiro atrai multidões por onde passa. Em sua última turnê, o jovem, de apenas 24 anos, tocou na Ásia. E esse só foi mais um dos endereços

Por Tainá Goulart Publicado em 08/04/2016, às 18h00 - Atualizado em 07/08/2019, às 17h44

Alok só tem 24 anos, mas praticamente já conhece os quatro cantos do mundo. Tudo por causa da profissão: ele é DJ desde os 12 anos e hoje é um dos nomes brasileiros mais reconhecidos na cena internacional da música eletrônica. Na última lista da DJ Mag, conceituada revista especializada no gênero, o brasiliense Alok aparece na 44ª posição, o único brasileiro do ranking, na frente de Jack Ü e Daft Punk, duas famosas duplas de DJs, formadas, respectivamente, por Skrillex e Diplo e Guy-Manuel de Homem-Christo e Thomas Bangalter. Seria, portanto, o DJ número 1 no Brasil, segundo a revista. “Quando fiquei sabendo que estava participando dessa votação, não achei que entraria na lista dos 100 melhores DJs do mundo. Eu, brasileiro!? Que é isso! Foi uma surpresa incrível assim que saiu o resultado e fiquei honrado de levar a bandeira e a música do meu país para o exterior. Essa posição me abriu muitas portas lá fora, principalmente na Ásia, que se baseia muito na lista para contratar pessoas para tocarem lá”, conta ele, que passou cerca de 20 dias viajando pela China, Indonésia e Filipinas, em fevereiro. Foi uma rotina apertada, com oito shows agendados, entretanto Alok conseguiu arrumar uma brecha para visitar alguns templos. “É uma correria, mas gosto de ‘turistar’ um pouco. Ainda mais se há templos envolvidos. Com essa pressão que é minha carreira, eu procurei me conectar muito com meu lado espiritual. Adoro meditar. Bali foi a cidade perfeita, conheci o templo Ulun Danu e o Pura Besakih e pude fazer oferendas e até brincar com os macacos, os guardiões da área.” No entanto, a amizade com os animais não começou tão bem... “Foi uma relação de amor e ódio com eles, que roubaram meus óculos e ainda me atacaram quando eu quis pegar de volta (risos). Mas achei legal como eles estão ali pra proteger o templo. Pouco depois que eu entrei, um grupo chegou sem nenhum respeito, segurando as saias que deveriam ser usadas para visitação. Eles só queriam tirar selfies e os macacos foram lá e atacaram a turma! Eu fiquei chocado, pois a gente não acredita até ver. Os bichinhos ganharam meu respeito e aí nós ficamos amigos. Até comprei amendoim para eles”, lembra.


“Foi um achado, pena que curti nos últimos minutos da viagem”, disse sobre esta piscina no hotel em que se hospedou na Indonésia

CARREIRA X FAMÍLIA
Além dos países asiáticos, Alok já tocou nos Estados Unidos, Holanda, Argentina e, claro, em várias cidades brasileiras, entre elas, Curitiba, onde fez um set para um público de 110 mil pessoas. A rotina é tão apertada que ele chegou a fazer, no ano passado, cinco shows em lugares diferentes em menos de 24 horas. “Trabalhar muito compromete a vida pessoal. Minha família (os pais Ekanta e Swarup, dois famosos DJs que movimentaram a cena brasileira a partir dos anos 90) e minha namorada (Romana, 25 anos, com quem está há um ano e meio) quase não conseguem me ver. Eu fico chateado, mas preciso seguir em frente para construir minha carreira. Vida de artista é instável e só estou começando, quero focar para crescer ainda mais. E, se puder, conhecer muitos outros países!”, diz o brasileiro, que se prepara para tocar nos festivais de música Rock In Rio Lisboa e no Tomorrowland Brasil e Bélgica. 


“Esta é a parte tradicional da cidade, com toda a cultura mantida. Do outro lado da ponte, você vê uma cidade diferente, super futurística", diz ele sobre a China
Exclusivas Alok DJ Música Eletrônica China; Bali; Ásia

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