Aclamada com seu bom desempenho no JN, ela mostrou sinceridade ao falar dos bastidores
Redação Contigo! Publicado em 18/03/2019, às 10h37 - Atualizado em 07/08/2019, às 17h46
Maria Júlia Coutinho foi a primeira mulher negra a ocupar a bancada do Jornal Nacional, telejornal mais importante do país. Participando do Altas Horas, neste sábado (16), a jornalista relembrou o nervosismo da estreia.
"Quando a música de abertura começou, começou a me dar um pânico. Comecei a lembrar do jornal que eu assistia desde pequena e tudo que eu passei e de repente, eu ali. Não dava para fugir, pensei".
Serginho Groisman abriu espaço para perguntas da plateia e Maju foi questionada sobre como lida com críticas. "Eu tenho um trabalho interno que já vem de um bom tempo. Então, acho que isso me ajudou muito a me blindar, me proteger e seguir em frente, fechar os ouvidos quando as bobagens são ditas ou quando coisas criminosas são ditas eu também sei como agir".
Recentemente, Maju participou do Saia Justa, do GNT, e relembrou Marielle Franco, vereadora assassinada em 2018. "A Marielle tinha um ano de diferença comigo. Ela me inspira nessa luta da mulher negra por ocupação de espaço que sempre nos foi negado por muitos anos. Ela sempre me inspirou. Quando ela morreu me deu a sensação de medo, de raiva e de tristeza".
