Sem saber que estava sendo gravado, apresentador não poupou criticas nem ao Teleton
Redação Contigo! Publicado em 22/11/2018, às 13h03 - Atualizado em 07/08/2019, às 17h46
No começo de novembro foi ao ar mais uma edição do Teleton, maratona televisiva que visa arrecadar recursos para a AACD. Na edição de 2018, uma das polêmicas foi a interrupção de Maisa Silva a Raul Gil quando o apresentador fazia discurso a favor do presidente eleito, Jair Bolsonaro.
Com mais de 50 anos de carreira, Raul não gostou da interrupção, mas manteve a postura no palco. Mas nos bastidores, o senhor detestou a atitude da moça.
Segundo o Notícias da TV, na segunda-feira (12), enquanto saia de um restaurante, Raul foi abordado por um grupo de pessoas e ao ser questionado sobre o ocorrido, ele disparou criticas contra Maisa.
“Aquela bostinha não existiria se não fosse por mim”.
No Teleton, cada apresentador permanece por cerca de 1 hora no palco, mas Raul ficou por apenas 25 minutos. Ao discursar em favor do presidente eleito, Maisa interrompeu o apresentador e seguiu o comando da atração.
Após ser interrompido, Raul foi convidado a se retirar do palco pela produção.
“Eu falei no ar que os ladrões estavam presos, aqueles que levavam dinheiro das crianças. Falei mesmo. Falei algo por aí. Disse que tínhamos que ajudar o novo presidente porque não adianta, ele já ganhou e nós temos que orar para que Deus ilumine o seu caminho. E eu falei que nós estávamos esperando a doação dele”, continuou, dizendo que a produção não gostou da atitude.
“Me expulsaram. Um produtor levantou uma placa escrito ‘Despede Raul’. Nem me deixaram falar direito com os meninos da AACD. Eu pensei: ‘P*, já tô indo embora, sendo que mal entrei?’”, continuou.
“Quando eu falei do Bolsonaro, gritaram pra Maisa, que estava com o negócio no ouvido: ‘Interfere aí, para esse cara’. Aí ela entrou no meio e se f*. Se f*. Por quê? Porque ela entrou e a criançada não parava de falar ‘vovô Raul, vovô Raul’, queriam que eu continuasse no palco. Enfim, aquela bostinha, se não fosse por mim, não existia. Ela começou comigo”.
Raul se sentiu vitorioso, já que mesmo impedido de falar sobre o presidente eleito, Bolsonaro marcou presença no Teleton.
“O tiro deles saiu pela culatra. Eu recebi 5 mil comentários no Instagram e desses 5 mil, só 20 falaram mal de mim. Os outros todos me elogiaram, me ovacionaram, disseram que me apoiavam. Que era por isso que estavam me acompanhando por tantos anos, que gostavam do meu trabalho”.
“Aí o Silvio [Santos] abriu o programa com quem? Com o Bolsonaro por telefone. Com o Bolsonaro! Eu olhei e falei: ‘Se f*.’”.
“Eles me expulsaram do programa sem imaginar que o Silvio abriria meia hora do programa pro presidente falar, com uma foto gigante dele atrás. E ainda falou: ‘O presidente ligou pra mim’. Não! Eles que ligaram pro presidente, não foi ele que ligou coisa nenhuma. Eu falei com ele essa semana, eles combinaram”.
Sem saber que os “fãs” eram jornalistas e que estava sendo gravado, o apresentador continuou com as criticas.
“Aquele Teleton é tudo paradão, engessado. O que acontece é que me chamam pra ficar lendo. Chamam o Carlos Alberto e botam pra ler. Chamam a Maisa e botam pra ler aquela p*”.
“Eu gravo sete, oito horas de programa e não leio p* nenhuma, vem tudo na minha cabeça. E faço isso há 50 anos. Eu chego e digo: ‘Eu não vou ler p* nenhuma, vou entrar e ser o Raul Gil’”, continuou.
O apresentador não poupou nem os produtores da atração. “E os produtores não gostam disso, não gostam que passe por cima deles. Eles ficam p*. Por quê? Porque todo mundo trata eles como generais, e eu não. Os outros artistas todos vão com aquela bosta de ponto no ouvido, e eu não”.
Outra polêmica no Teleton foram os comentários de Silvio Santos para Claudia Leitte.
“Eu conheço o Silvio desde 1961. O que aconteceu? Ele foi lá e fez uma cagada com a Claudia Leitte, aí explodiram todas as confusões. Aquele filho da p* do marido da Claudia Leitte deve ter dado corda para aumentar a confusão”.
