O empresário falido se humilha ainda mais e diz que não ter o que comer no prédio abandonado e condenado onde está vivendo
Jorge Luiz Brasil Publicado em 19/09/2018, às 20h45 - Atualizado em 07/08/2019, às 17h46
Festival de humilhação em Segundo Sol. Desmascarado como o traidor da família Athayde, Severo (Odilon Wagner) vai cavar ainda mais fundo no poço onde ele mesmo está se enterrando. Furioso, Roberval (Fabricio Boliveira) escorraça o pai de casa e, sem teto, ele acaba se instalando no conjunto habitacional interditado pela Justiça. Ou seja: no mesmo local pessimamente construído pela sua empreiteira. O mundo dá voltas, Severo... Sensibilizada, Zefa (Claudia Di Moura) vai visitar o ex-amante para ver se ele está precisando de algo, mas os dois acabam discutindo de novo e se separam definitivamente.
O ex-milionário achava que Laureta (Adriana Esteves) fosse ajuda-lo, mas a cafetina avisa que só vai liberar o cachê que havia prometido depois que Roberval estiver atrás das grades. Sem saída, Severo vai bem cedo à sua antiga casa e, ao ver a carteira de Karen (Maria Luísa Mendonça) dando sopa, ele trata e afanar o objeto. Depois de roubar a grana, ele tenta botar a carteira no lugar, mas ele se atrapalha todo e o dinheiro e a bolsa caem no chão. “O que é isso, meu pai?! Me deixa ver! Estava roubando dinheiro da bolsa de Karen? Que vergonha, a que ponto o senhor chegou?!”, acusa Edgar (Caco Ciocler), que havia madrugado.
Só de camisola, Zefa corre pra sala e se assusta quando o filho revela a bomba. “Tem ladrão na casa, Zefa! Peguei com a mão na bolsa da Karen!”, conta Edar. “Eu não tenho o que comer!”, justifica o coroa. “Mas era só me falar que eu levava”, diz Zefa. “Que decepção! Que mente torta é essa que se acha no direito de roubar todo mundo, até sua própria família?!”, fala Edgar, magoado. Karen, Manuela (Luísa Arraes) e Rochelle (Giovanna Lancellotti) também descem de seus quartos e a blogueira se diverte com a situação “Sério? Ele tava tirando grana da sua bolsa, Karen! E tem coisa no bolso dele...”, denuncia Rochelle.
Severo tenta se esquivar, mas Rochelle é mais rápida e tira a escultura do bolso dele. “Ahá!”, debocha a menina. “Isso foi comprado por mim! É meu! Me devolva!”, grita o patriarca falido. “Perdeu, voinho, perdeu tudo, não tem mais nem moral, melhor ficar calado pra não piorar ainda mais essa vergonha!”, humilha a digital influencer. “Eu não tou acreditando no que essa família se tornou... isso tudo é tão triste, tá todo mundo perdido aqui, vocês não tão vendo?! Eu tou com pena do meu avô!”, lamenta Manu. “Chega de humilhação e vergonha, vá se embora daqui, meu pai, ande”, grita Edgar. “Tenha piedade, Edgar, eu estou sozinho, abandonado num edifício condenado que pode desabar sobre mim! Sem água, sem gás, sem luz e sem um tostão!”, se humilha o coroa. “Venha. Eu vou separar o que restou do jantar pra você levar”, acolhe Zefa, que o leva para a cozinha. “Que tristeza ver meu próprio pai chegar nesse ponto...”, chora o arquiteto. “Ah, não tou acreditando que tão com peninha desse velho safado! Será que isso aqui tem algum valor?”, comenta Rochelle, já pensando em quanto pode lucrar.
